terça-feira, 30 de outubro de 2012

SANTIAGO x ANGRENSE


Santiago e Angrense empatam em jogo louco


 ANGRENSE conquista ponto (3-3) em Água de Pau ao cair do pano
Golo nos descontos retirou impacto à reação do Santiago no duelo com o Angrense. Pauenses estiveram a perder por 0-2 mas deram a volta ao texto.
ACÁCIO MATEUS |di/sz




Grande jogo em Água de Pau, jogo de loucos, jogo de candidatos que não recearam a responsabilidade da partida e entregaram-se "de alma e coração" ao espetáculo. O resultado final (3-3) espelha bem a vocação ofensiva de Santiago e Angrense, formações que são duas das favoritas à subida de divisão.
Ainda muitos espetadores se procuravam acomodar nas bancadas e já Vitória acomodava a bola no fundo das redes da baliza defendida por Armindo, concretizando no 0-1 a grande-penalidade que puniu falta de Paulo Dinarte sobre Ariston. Estavam decorridos somente dois minutos e os forasteiros complicavam sobremaneira a vida aos pupilos de Pedro Zeferino.
Os pauenses estavam obrigados a dar uma resposta cabal das suas capacidades para dissipar quaisquer dúvidas que já se amontoavam em relação aos seus pergaminhos de verdadeiro candidato à subida e responderam com a faca nos dentes, pressionando de imediato o opositor.
No quarto-de-hora seguinte só deu Santiago e por entre as duas boas defesas de Délcio aos remates de Jorginho e Valtinha, os locais ainda reclamaram uma pretensa penalidade por mão na bola de um defensor terceirense na área de rigor. O árbitro, porém, nada assinalou e na resposta Vitória bisou de livre direto, num golo onde Armindo não ficou isento de culpas. O 0-2 aos 28 minutos colocava os visitados numa situação difícil...
REAÇÃO I Mas foi nessas dificuldades que se viu a fibra do plantel orientado por Pedro Zeferino. A equipa reagiu ao segundo golo e reduziu a diferença à passagem do minuto 37, por intermédio de Rodrigo, jovem avançado que bateu Délcio à terceira tentativa de remate no meio da confusão após um pontapé de canto.
O tento catapultou os pauenses para uma segunda-parte de grande nível que lhes permitiu operar a cambalhota no marcador. Logo a abrir a etapa complementar, aos 49 minutos, Valtinha restabeleceu o empate também da marca dos onze metros, após falta de Ivan sobre Rui Carvalho. E, aos 73, Tozé mergulhou de cabeça para a loucura total, ao dar o melhor seguimento a um cruzamento bem medido de Valtinha.
REAÇÃO II Quando tudo parecia encaminhado para o Santiago carimbar os três pontos, o recém-entrado Genifel embalou pela direita e aproveitou uma falha de marcação para estabelecer o empate final a três bolas no último minuto da compensação. Um autêntico balde de água fria sobre os visitados que, pela reação que tiveram, não mereciam um final tão inglório. Mas o futebol é assim...

In, DI 30.10.2012

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