quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PRAIENSE IGUALA MELHOR ARRANQUE DE SEMPRE


Arranque do Praiense
iguala registo dos melhores


Vitória sobre o Flamengos permitiu ao Praiense registar o melhor arranque na Série Açores e igualar desempenhos anteriores de Angrense e Operário.






O arranque protagonizado pelo Praiense na presente edição do campeonato da III divisão, série Açores, fica desde já registado como um dos melhores em toda a prova, pois com a vitória conseguida em casa diante do Flamengos, por 3-1, os encarnados da Praia da Vitória igualaram o ciclo de cinco triunfos consecutivos alcançado por Angrense e Operário em pretéritas edições.
A equipa orientada por Manuel da Costa não só conquistou cinco vitórias nas cinco primeiras jornadas do campeonato como conseguiu isolar-se na frente da classificação, ao beneficiar do empate (3-3) consentido pelo Angrense no terreno do Santiago. Os praienses estão agora sozinhos na liderança com 15 pontos somados.
Um pleno que entra no top'3 dos melhores inícios de temporada, uma vez que, em edições passadas, somente o Angrense e o Operário haviam conseguido cinco triunfos nas primeiras cinco rodadas. Os encarnados de Angra do Heroísmo rubricaram essa série na época 2010/11 e os fabris registaram-na na temporada 2003/04.

2.ª DIVISÃO O Operário vai disputar três jogos no espaço de uma semana porque a Federação agendou para amanhã a realização do desafio com o Académico de Viseu que está em atraso da segunda ronda do campeonato da II divisão, zona Centro.
O prélio, recorde-se, não foi disputado a 23 de setembro porque o mau tempo impediu a viagem dos viseenses para Ponta Delgada. Posteriormente, a partida foi remarcada para 10 de outubro mas o Académico recusou, alegando que não poderia viajar a meio da semana pelo facto do plantel ser composto por atletas amadores.
Agora, o desafio foi reagendado para as 15:00 de amanhã, o que implicará aos pupilos de Francisco Agatão um esforço adicional porque no domingo recebem o Lusitânia, em confronto da sétima rodada do campeonato, também às 15:00.

CÉSAR HONORÁRIO O Santa Clara atribuiu a Carlos César o título de Sócio Honorário, distinção que lhe será oficialmente entregue no dia 31 de janeiro, data do 92.º aniversário do clube.
Ao presidente do Governo - que recebeu, em audiência, Costa Martins, Mário Baptista e Manuel Branco, respetivamente presidentes da Assembleia-Geral, Direção e Conselho Fiscal - os dirigentes manifestaram o reconhecimento pela ação desenvolvida por Carlos César ao longo dos seus mandatos, a qual consideraram fundamental para o salto qualitativo do desporto açoriano e do próprio Santa Clara.
Agradecendo a distinção, Carlos César elogiou o trabalho que o Santa Clara tem feito no sentido de manter uma gestão equilibrada e desejou que esse esforço seja recompensado com êxitos desportivos.

In, DI 31.10.2012

ENTREVISTA COM... MOISÉS PACHECO (1ª VOLTA)


1 O que pensa da 1ª volta deste Torneio de Abertura?
Acho Que ficou marcado pelo equilíbrio das equipas seniores, uma boa 1ª volta do juniores do Angrense nível competitivo e um desequilíbrio das restantes equipas juniores.

2 Quais os aspetos positivos e negativos da sua equipa, tendo em conta a prestação da sua equipa?
O aspeto positivo foi o conhecimento que tivemos dos jogadores e da atuação da equipa em competição, no aspeto negativo vamos ter que melhorar aquilo que achamos não ter sido o melhor para a equipa.

3 Qual foi a surpresa e a deceção desta prova até ao momento?
A surpresa para mim foi juniores do angrense e a deceção são os resultados muitos desnivelados.

4 Pensa que a classificação da sua equipa é justa?
Acho que sim perante aquilo que se passou nos jogos que efectuamos nesta primeira volta.

5 O que espera desta 2ª volta, que agora se vai iniciar?
Esperamos sempre fazer melhor, mas temos que contar com os nossos adversários e respeitar todas as equipas em todos os jogos para conseguir sempre o melhor na competição.

ENTREVISTA COM...DANIEL COTA (1ªVOLTA)



1 O que pensa da 1ª volta deste Torneio de Abertura?

1-      Penso que foi uma 1ª volta em que deu para ver o quanto competitivo vai ser esta época.


2 Quais os aspetos positivos e negativos da sua equipa, tendo em conta a prestação da sua equipa?

1-      Aspetos negativos, são os erros que cometemos em fases importantes de jogos. Os aspetos positivos, são o facto de a equipa estar a aprender com os erros e a evoluir.


3 Qual foi a surpresa e a deceção desta prova até ao momento?

1-      Não acho que tenha havido grandes surpresas ou deceções. Está tudo a correr dentro do normal, com as equipas a definirem-se e a evoluírem à medida que o tempo vai passando.


4 Pensa que a classificação da sua equipa é justa?

1-      Não estou muito preocupado com a classificação da minha equipa. Preocupo-me mais com o desempenho da mesma de jogo para jogo.


5 O que espera desta 2ª volta, que agora se vai iniciar?

1-      Espero que a minha equipa continue a acreditar que o nosso projeto é possível.

SCV x GDF


Vitória justa em
jogo fraquinho


 VILANOVENSE continua apostado em vencer o Torneio de Abertura
Vilanovense triunfou com inteiro mérito, mas o dérbi do Ramo Grande deixou muito a desejar em termos de qualidade técnica.
LIBÂNIO SILVA |di
No dérbi do Ramo Grande, Vilanovense e Fontinhas defrontaram-se na sétima jornada do Torneio de Abertura com estados de espíritos antagónicos. O Vilanovense vinha de duas derrotas (Barreiro, Supertaça e Boavista, Torneio) e o GD Fontinhas de uma vitória que o juntou ao grupo da frente. Todavia, as expetativas não tiveram a devida resposta, pois o jogo não conheceu um nível exibicional muito elevado, tendo mesmo, na segunda-parte, momentos de pouca qualidade.
A partida iniciou-se com situações para ambos os lados. Por parte do Vilanovense, Twix, Samuel e Setenta foram os intervenientes que protagonizaram os lances de maior perigo, ao passo que, pelo GD Fontinhas, André Silva, João e José Dias revelaram-se os jogadores em destaque.
Aos 13' Samuel aponta um canto, Twix, ao segundo poste, assiste Setenta que remata para a baliza, Ricky faz, contudo, uma defesa formidável, evitando o primeiro golo do Vilanovense. Passados quatro minutos, André Silva cruza na esquerda para Nélson que chuta para Álvaro defender sem grandes problemas. Na sequência da jogada, Samuel, na esquerda, cruza para Twix, este pica a bola que embate na trave.
João Dias, aos 22', bate um livre na direita, Maciel, dentro da área, remata de primeira, Álvaro defende para a frente e Steven (adiantado) introduz o esférico na baliza, mas o lance é anulado. Perto da meia hora, André Silva, de canto direto, acerta na trave. Aos 35' Twix trabalha bem o esférico na esquerda, cruza para o segundo poste, onde Ricardo surge, impetuoso, para marcar o tento inaugural da partida.
Na resposta, André Silva desmarca José Dias na esquerda, este entra dentro da área e cruza para o meio, onde surge João Dias que de primeira coloca a bola dentro da baliza e restabelece a igualdade. Até ao intervalo, uma oportunidade para cada lado, por Ricardo do Vilanovense e André Silva das Fontinhas.
Na segunda-parte, a qualidade do prélio baixou sobremaneira e as situações de perigo foram escassas. Aos 53' Steven isola João Dias que, no momento do remate, se desequilibra e falha o pontapé. Samuel, passados vinte minutos, marca um pontapé de canto com o pé direito (ele que é canhoto), Setenta cabeceia para a baliza, Ricky defende, André Silva, ao aliviar, acerta em Cantigas que introduz a bola na própria rede.
Até ao fim, há a salientar uma jogada de Pacheco que trabalhou a preceito na esquerda, porém, ao entrar na área, teve a pior decisão, ao rematar à baliza, quando tinha três colegas bem colocados. Do lado alvinegro, Twix, completamente isolado, tenta fazer um chapéu a Ricky, só que sai de aba larga e por cima.
Aos 90+3' o momento do jogo. Setenta, à entrada do seu meio-campo, finta quatro adversários até invadir a área e quando vê Ricky a sair coloca-lhe a redondinha por baixo do corpo, obtendo um golo fantástico.
Luciano Rocha fez uma arbitragem muito competente. Bem nas expulsões, não teve erros que prejudicassem a partida.
TORNEIO ABERTURA   7.ª JORNADA
Campo de Jogos da Vila Nova
Árbitro: Luciano Rocha
Assistentes: António Silva e Marco Medeiros
Ao intervalo:
1-1
Vilanovense 3
Álvaro
Narciso (cap.)
Maciel
Capucho
Paulo César (78m)
Samuel
Twix
(Hugo, 90m)
Setenta
João Paulo
Ricardo
(Neves, 90m)
Ivo
Jorge Nogueira
(Branco, 45m)
NÃO UTILIZADOS
João Couto, Petinga e Patrício.
TREINADOR
Paulo Meneses.
Fontinhas 1
Ricky
Maciel
Paulo Santos
Gerson
André Vieira
(Rodrigo, 82m)
Cantigas
José
João Dias
(Pacheco, 68m)
Nelson
André Silva (cap.)
(André Lima, 82m)
Steven
(João Mendes, 68m)
NÃO UTILIZADOS
Moreira, Delmiro e Dário.
TREINADOR
Daniel Cota.
Disciplina: cartão amarelo para Ricardo (18m), Setenta (27m), Maciel (27m), Twix (54m), Paulo Santos (74m) e João Mendes (85m). Cartão vermelho para Ivo (86m) e Maciel (86m).
Marcadores: Ricardo (35m), João Dias (36m), Cantigas (73m, autogolo) e Setenta (90+3m). 

In, DI 31.10.2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ENTREVISTA COM... PAULO MENESES (1ª VOLTA)


1 O que pensa da 1ª volta deste Torneio de Abertura?
A 1ª Volta do Torneio de Abertura ficou marcada pelo enorme desequilíbrio que houve entre as equipas Seniores e as de Juniores A.

2 Quais os aspetos positivos e negativos da sua equipa, tendo em conta a prestação da sua equipa?
O Aspeto positivo é que estou a ter um maior conhecimento da equipa em competição,  o negativo e os jogos com os Juniores são pouco competitivos.

3 Qual foi a surpresa e a deceção desta prova até ao momento?
A Surpresa o Angrense estar a frente de uma equipa Sénior, a deceção não digo …

4 Pensa que a classificação da sua equipa é justa?
E que é não fale a pena estar a reclamar.

5 O que espera desta 2ª volta, que agora se vai iniciar?
Fazer mais pontos, e a equipa continuar a crescer.

SANTIAGO x ANGRENSE


Santiago e Angrense empatam em jogo louco


 ANGRENSE conquista ponto (3-3) em Água de Pau ao cair do pano
Golo nos descontos retirou impacto à reação do Santiago no duelo com o Angrense. Pauenses estiveram a perder por 0-2 mas deram a volta ao texto.
ACÁCIO MATEUS |di/sz




Grande jogo em Água de Pau, jogo de loucos, jogo de candidatos que não recearam a responsabilidade da partida e entregaram-se "de alma e coração" ao espetáculo. O resultado final (3-3) espelha bem a vocação ofensiva de Santiago e Angrense, formações que são duas das favoritas à subida de divisão.
Ainda muitos espetadores se procuravam acomodar nas bancadas e já Vitória acomodava a bola no fundo das redes da baliza defendida por Armindo, concretizando no 0-1 a grande-penalidade que puniu falta de Paulo Dinarte sobre Ariston. Estavam decorridos somente dois minutos e os forasteiros complicavam sobremaneira a vida aos pupilos de Pedro Zeferino.
Os pauenses estavam obrigados a dar uma resposta cabal das suas capacidades para dissipar quaisquer dúvidas que já se amontoavam em relação aos seus pergaminhos de verdadeiro candidato à subida e responderam com a faca nos dentes, pressionando de imediato o opositor.
No quarto-de-hora seguinte só deu Santiago e por entre as duas boas defesas de Délcio aos remates de Jorginho e Valtinha, os locais ainda reclamaram uma pretensa penalidade por mão na bola de um defensor terceirense na área de rigor. O árbitro, porém, nada assinalou e na resposta Vitória bisou de livre direto, num golo onde Armindo não ficou isento de culpas. O 0-2 aos 28 minutos colocava os visitados numa situação difícil...
REAÇÃO I Mas foi nessas dificuldades que se viu a fibra do plantel orientado por Pedro Zeferino. A equipa reagiu ao segundo golo e reduziu a diferença à passagem do minuto 37, por intermédio de Rodrigo, jovem avançado que bateu Délcio à terceira tentativa de remate no meio da confusão após um pontapé de canto.
O tento catapultou os pauenses para uma segunda-parte de grande nível que lhes permitiu operar a cambalhota no marcador. Logo a abrir a etapa complementar, aos 49 minutos, Valtinha restabeleceu o empate também da marca dos onze metros, após falta de Ivan sobre Rui Carvalho. E, aos 73, Tozé mergulhou de cabeça para a loucura total, ao dar o melhor seguimento a um cruzamento bem medido de Valtinha.
REAÇÃO II Quando tudo parecia encaminhado para o Santiago carimbar os três pontos, o recém-entrado Genifel embalou pela direita e aproveitou uma falha de marcação para estabelecer o empate final a três bolas no último minuto da compensação. Um autêntico balde de água fria sobre os visitados que, pela reação que tiveram, não mereciam um final tão inglório. Mas o futebol é assim...

In, DI 30.10.2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

AFAH RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES


Boavista segura primeiro lugar

Desfechos da sétima jornada do Torneio de Abertura de Seniores/Campeonato de Juniores "A":
Vilanovense 3 - Fontinhas 1,
Lusitânia "A" 4 - Lajense "A" 0,
 Lajense 8 - Praiense "A" 1
Angrense "A" 3 - Boavista 4.

Classificações. Torneio Abertura:
1.º Boavista 21 pontos,
2.º Lajense 18,
3.º Vilanovense 15,
4.º Angrense "A" 12,
5.º Fontinhas 9,
6.º Lusitânia "A" 6,
7.º Lajense "A" 3,
8.º Praiense "A" 0.

Juniores "A":
1.º Angrense 9 pontos/3 jogos,
2.º Lusitânia 6/3,
3.º Lajense 3/3,
4.º Praiense 0/3.

A oitava ronda, calendarizada para quinta-feira (15:00), engloba os prélios:
Fontinhas - Lajense "A",
Lusitânia "A" - Praiense "A",
Lajense - Boavista
Vilanovense - Angrense "A".

In, DI 29.10.2012

LUSITÂNIA COM UMA BAIXA DE PESO


David Dinis deixa Lusitânia

O guarda-redes David Dinis deixou de integrar o plantel do Lusitânia, equipa que disputa o Campeonato Nacional da Segunda Divisão - Zona Centro. Embora nenhuma das partes o tenha confirmado, DI apurou que a decisão terá resultado de um desentendimento entre o atleta e um membro do departamento de futebol.
Contactado pelo nosso jornal, Ruben Silva, do departamento de futebol do Lusitânia, apenas adiantou que se trata de uma questão interna do clube. David Dinis esteve incontatável durante o dia de ontem, encontrando-se, segundo apurámos, ausente do país.

In, DI 29.10.2012

BARREIRO x SP. IDEAL

Ter os pontos na mão ... e deixá-los fugir

 BARREIRO consentiu nova derrota na Série Açores a atuar na condição de visitado
Fruto de uma exibição irregular, os rubros não foram capazes de segurar os pontos quando, na realidade, os tiveram ao alcance.
DANIEL COSTA |di
O Barreiro foi um conjunto solidário, realista, prático e eficiente ao longo dos primeiros quarenta e cinco minutos, aguentando quando era para segurar, jogando prático quando a situação o exigia e eficiente, aproveitando os erros do adversário para se adiantar no marcador.
Nos minutos iniciais, o Ideal teve mais posse de bola e pareceu querer mandar no jogo, mas tal intenção não passou de mera ilusão circunstancial, já que os terceirenses, bem escalonados e posicionados no terreno, não permitiam que o antagonista incomodasse Ronaldo.
As unidades de meio campo rubras eram rápidas e ler e a soltar o jogo, revelando um apreciável entrosamento, lançando o esférico para os rápidos e imprevisíveis Lhuka e Ivo, situação que o Ideal denotou sempre grandes dificuldades para manietar e suster.
As imprevisíveis e repentistas diagonais deste duo atacante do Barreiro criavam dificuldades na leitura posicional dos centrais leoninos, obrigando-os a cometer erros e hesitações nas marcações, o que valeria dois golos para a equipa da casa.
Desta forma, os dois golos resultaram de dois erros no eixo defensivo ribeira-grandense, aproveitando Lhuka para se intrometer e à saída de Gustavo enviar a redondinha a meia altura para o lado direito deste.
O segundo golo, para não variar, foi novamente pela zona frontal, desta feita a uma distância mais longa da baliza, em que a rapidez de Ivo desequilibrou a favor dos anfitriões. Gustavo saiu de entre os postes para fazer a mancha mas não foi capaz de evitar o golo.
Quando tudo apontava para que o descanso chegasse com uma vantagem confortável da equipa do Porto Judeu, na transformação de um livre a bola é metida para o interior da área e Duílio de cabeça, à beira do intervalo, reduz para um a dois.
Este golo à beira do términus da primeira parte não foi bem digerido ao intervalo, pois os locais surgiram apáticos revelando grande dose de nervosismo e este estado de espírito foi-lhes fatal, porque o adversário, denotando maior frieza e com alguma sorte à mistura, com dois remates certeiros operou a reviravolta neste mau momento dos visitados e só não o dilatou porque Nelson, sobre a linha de golo, de cabeça, evitou aquele que seria o quarto dos verdes da costa norte de São Miguel.
A ter de correr atrás do prejuízo, o Barreiro tornou-se mais audaz, ganhando novo fôlego quando o rival ficou reduzido a dez unidades, mas pouco depois Lhuka, em função da segunda cartolina amarela, equilibra os dois conjuntos a dez unidades e a teórica vantagem esvaziou-se na falta de ideias.
Porém, a voluntariedade e o querer dos homens do Porto Judeu, a sua principal característica, valeriam o empate ao minuto noventa, através do central Nuno, e, quando tudo apontava para a divisão de pontos, os anfitriões, uma vez mais, não foram capazes de segurar pelo menos um ponto, porque Julinho, que havia entrado minutos antes, garantiu os três para o Ideal.
Arbitragem: regular.
SÉRIE AÇORES   5.ª JORNADA
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Carlos Cabral (AF Algarve)
Assistentes: Eduardo Miguel e Mauro Valente
Ao intervalo:
2-1
Barreiro 3
Ronaldo
Nelson (cap.)
José Isidro
Nuno
Marco Fernandes
Marco André
(Bruno Rodrigues, 23m)
Hélder
(Anselmo, 66m)
Célio
(M. Miranda, 72m)
Ivo
Lhuka
Paulo Miranda
NÃO UTILIZADOS
Bruno, Nobita, Chiquinho e Jorge.
TREINADOR
Hildeberto Vieira.
Sp. Ideal 4
Gustavo
Edson
João Mota
Artur Santos
São Pedro
(Mário Jorge, 75m)
Maradona
Ivo
(Paulo César, 45m)
Nelson Faria
Vitinha
Duílio
Samuel (cap.)
(Julinho, 87m)
NÃO UTILIZADOS
Cabrinha, João Pedro e Marco.
TREINADOR
Rui Rodrigues.
Disciplina: cartão amarelo para Maradona (23m), Artur Santos (34m), Ivo (76m), Bruno Rodrigues (85m), Paulo Miranda (90+1m) e Gustavo (90+5m). Acumulação de amarelos (24 e 79m) para Lhuka. Vermelho direto para Paulo César (75m).
Marcadores: Lhuka (18m), Ivo (23m), Duílio (44 e 52m), Samuel (57m), Nuno (90m) e Julinho (90+4m).

In, DI 29.10.2012

PRAIENSE x FLAMENGOS

Serviços mínimos foram suficientes

 PRAIENSE supera Flamengos e permanece 100% vitorioso na Série Açores
Jogo de fraca qualidade técnica. O Praiense foi mais ofensivo mas só apresentou lampejos de bom futebol na primeira parte.
JOSÉ ELISEU |di
Parecia que iria ser uma tarde folgada para o Praiense, quando a equipa de Manuel da Costa abriu o ativo logo aos 3 minutos, por intermédio de Amonike. O lance do golo foi um indicador da melhor forma de ganhar superioridade à defesa flamenguense. Um passe longitudinal para as costas do lateral esquerdo do Faial e Amonike ganhou amplamente em velocidade a Fernando Pacheco, tocando para a baliza perante a saída de Ilídio Matos.
Era evidente o baixo poder de arranque da retaguarda azul-e-branca e a dificuldade nas transições defensivas. Face ao adiantamento da sua linha recuada e, por estranho que possa parecer, as ações atacantes do Flamengos tornavam-se-lhe periclitantes. Isto porque, ao perder a posse de bola, a equipa faialense tinha dificuldade nos reposicionamentos e abria muitos espaços suscetíveis de serem explorados pelo adversário. O Praiense não soube tirar devido partido dessa debilidade.
Conseguiu-o em duas ou três ocasiões através de passes diagonais a solicitar a entrada dos extremos Marco Aurélio e Amonike. Principalmente este último beneficiou de muita liberdade de ação mas sem grandes consequências por deficiências no derradeiro passe. À primeira oportunidade o Flamengos marcou. Insistência de César Andrade e Tiago Soares à meia volta a empatar a contenda. Tiago Soares era elemento fundamental na estratégia visitante por transportar jogo desde a zona intermediária baixa até ao cume do ataque.
Quando a equipa do Flamengos não tinha bola, Sérgio Alvernaz e Celso Pereira recuavam e faziam com Paul Dias uma espécie de primeira linha defensiva, cabendo a Tiago Soares o equilíbrio do meio campo juntamente com César Andrade. Esta movimentação segurava a equipa por dentro mas descobria-a por fora porque os laterais do Praiense, Luciano Serpa e Nélson, não tinham oposição e podiam subir até muito perto da área adversária. Não espantou, pois, que o segundo golo dos terceirenses tenha sido apontado por Luciano Serpa e numa jogada de envolvimento coletivo.
Na segunda parte o Praiense apareceu com Fábio Vicente e Flávio nos lugares de Amonike e Ricardo Costa. As características dos substitutos mudaram o tipo de jogo da equipa alvi-rubra que ficou mais de posse do que de explosões. O Praiense da segunda parte foi mais controlador que dominador. Foram testados passes de rutura mas sem a eficácia pretendida. Com a saída de Tiago Soares, o Flamengos ficou mais curto e o Praiense mais instalado no meio campo adversário, embora o terceiro fosse conseguido na sequência de uma "oferta" de Ilídio Matos que fez de um pontapé de baliza um passe para João Borges que sem surpresa ganhou em velocidade aos defensores contrários e ofereceu a glória dos festejos a Marco Aurélio.
João Martins de Coimbra esteve sempre perto dos lances e julgou-os quase sempre bem. De registar apenas 2 foras-de-jogo mal assinalados.
4 estrelas!
SÉRIE AÇORES   5.ª JORNADA
Estádio Municipal da Praia da Vitória
Árbitro: João Martins (AF Coimbra)
Assistentes: Pedro Raposo e Renato Carvalho
Ao intervalo:
2-1
Praiense 3
André
Luciano Serpa
António Alves
Caneco
Nélson
Ricardo Costa
(Fábio Vicente, 45m)
Amonike
(Flávio, 45m)
Benjamim
Marco Aurélio
João Borges (cap.)
Vítor Alves
(Moreira, 66m)
NÃO UTILIZADOS
Bruno Teixeira, Gilberto, Chalana e Vasco Goulart.
TREINADOR
Manuel da Costa.
Flamengos 1
Ilídio Matos
Nélson Bettencourt
Sérgio Alvernaz
Tiago Soares
(Ricardo Correia, 75m)
Celso Pereira
Jorge Silveira
Paul Dias
Tiago Oliveira
(Mílton Mota, 88m)
César Andrade
(Rui Bettencourt, 88m)
Fernando Pacheco (cap.)
Roberto
NÃO UTILIZADOS
Nélson Gomes, Bruno Lobão e Michael Moniz.
TREINADOR
Luís Paulo Pacheco.
Disciplina: cartão amarelo para Amonike (8m), Paul Dias (32m), Fernando Pacheco (41m), Ricardo Costa (44m), Sérgio Alvernaz (45m), Tiago Soares (47m), Flávio (86m) e Jorge Silveira (89m).
Marcadores: Amonike (3m), Tiago Soares (16m), Luciano Serpa (38m) e Marco Aurélio (89m).

In, DI 29.10.2012

LUSITÂNIA x CESARENSE


Obra de arte de Stela confirma entrada de leão


 LUSITÂNIA alcança primeira vitória na presente edição da Segunda Divisão
Stela entrou e marcou golo soberbo na primeira vitória da época. Lusitânia que entrou praticamente a ganhar, com um tento no minuto um.
LUÍS ALMEIDA |di





O jogo começou animado para quem assistiu e altamente satisfatório para as pretensões do Lusitânia, que se colocou na frente logo ao primeiro minuto, obra do irrequieto Marreta, que só teve de aproveitar o espaço livre junto à pequena área. Para uma equipa que procurava os primeiros três pontos na 2.ª Divisão, este era um arranque de sonho. Aliás, pelo menos por mais duas ocasiões, os projetos de ataque só não foram alvo de aprovação por falta de alguma "cabecinha" no momento final da jogada.
Mas pela frente os insulares tinham o Cesarense, equipa detentora de uma vaga na parte superior da tabela classificativa. E o público, muito dele vindo do continente, continuou a assistir a um jogo entretido, com Júlio a funcionar como ponto de rotação de todo o método forasteiro. Decifrar os números nas camisolas foi um problema, mas, temos quase a certeza, foi o próprio Júlio a converter de forma superior um livre direto sobre a linha de grande-área, não dando hipóteses a Matias (David, antes um dos esteios da equipa, já não faz parte do plantel).
Passavam apenas dez minutos e, a partir daqui, a contenda perdeu algum interesse, especialmente porque o perigo foi rareando junto às duas balizas. O Cesarense, em alguns instantes da primeira-parte da 6.ª jornada do campeonato, ainda conseguiu transportar o seu futebol para a metade de relva defendida pelo opositor, mas o Lusitânia foi sempre capaz de levar alguma velocidade para junto da dupla de centrais Tiago/Paulo Jorge.
Com Marreta no vértice avançado do ataque, Queirós e Amaral fugiram pelas faixas, deixando Fábio Pomba na zona de construção ofensiva e Alex e Miguel Oliveira a fechar no meio-campo. O sentimento tático não mudou após o descanso, mas o onze de Francisco Faria tentou ser mais cerebral na posse de bola, circulando em vez de privilegiar os rasgos, mas foi faltando qualidade de passe, nomeadamente quando o primeiro entendimento construtivo partiu da zona central da defesa.
A primeira grande ocasião de golo aparece já depois da hora de jogo, com a "bomba" de Amaral a ser parada apenas por um defensor visitante e já sobre a linha fatal. Um aperitivo para o prato principal: soberbo golo de Stela, acabadinho de entrar, com um remate de longe, muito longe, mas com força e colocação suficientes para deixar Marco pregado ao relvado. Para ver e rever.
Se, até aqui, o Cesarense nada fez, certo é que continuou a fazer pouco, mesmo com as substituições. O Lusitânia ganhou solidariedade e solidez coletiva, reforçadas com a chegada ao jogo de Heitor. Não obstante um susto no último lance, é inteiramente merecida a primeira vitória na 2.ª Divisão. Uma injeção de moral, sem dúvida, importante.
Arbitragem com critério, no mínimo, irregular, quer na disciplina, quer nas chamadas pequenas faltas, castigando mais o Lusitânia. Última nota para o banco de suplentes da equipa visitante: continua a necessitar de reparação...
2.ª DIVISÃO 6.ª JORNADA
Estádio João Paulo II
Árbitro: Pedro Vilaça (AF Porto)
Assistentes: Tiago Leandro e José Silva
Ao intervalo:
1-1
Lusitânia 2
Matias
Celso
Dário
Miguel Oliveira
(Stela, 68m)
Queirós
Fábio Pomba
(Heitor, 80m)
Marreta
(Rui Marques, 90+3m)
Cris
Amaral
Alex (cap.)
David Castro
NÃO UTILIZADOS
Rui Santos, Bebé, Cardoso e João Silveira.
TREINADOR
Francisco Faria.
Cesarense 1
Marco (cap.)
Tiago
Tó Frangolho
(Manuel, 75m)
Américo
Mosca
(Cris, 45m)
Miguel
Fábio Valente
Paulo Jorge
Júlio
Tiago Ferreira
Bruno Anciães
(Pina, 78m)
NÃO UTILIZADOS
Rui, Garcia, Rosas e Oliveira.
TREINADOR
Martins.
Disciplina: cartão amarelo para Fábio Pomba (31m), Dário (40m), Queirós (44m), Miguel Oliveira (55m), Fábio Valente (62m), Cris (70m) e Alex (90m).
Marcadores: Marreta (1m), Júlio (11m) e Stela (73m).

In, DI 29.10.2012

domingo, 28 de outubro de 2012

REAÇÕES AO JOGO COM...DANIEL COTA

Penso que foi um resultado muito pesado para o que se passou dentro do campo, foi uma 1ª parte muito dividida entre as duas equipas, uma 2ª parte com muito pontapé para a frente, com o Vilanovense a aproveitar o vento pelas costas colocando a bola na nossa área, num momento em que tínhamos o jogo controlado, num pontapé de canto, ao tentarmos aliviar a bola fazemos um autogolo, depois claro, o Vilanovenense controlou o jogo para não deixar sair a jogar, o terceiro golo, mais uma vez, demonstra alguma falta de experiência da minha equipa, pois podíamos ter matado a jogada no meio-campo, o atleta foi feliz da maneira como conseguiu o golo.   

REAÇÕES AO JOGO COM...PAULO MENESES

Achei que este jogo foi difícil, tal como esperávamos, porque era um adversário jovem e com muito valor e nós vínhamos de uma semana complicada com 2 jogos muito exigentes, o jogo foi dominado por nós do princípio ao fim, o nosso golo tardou a aparecer e, quando conseguimos, sofremos o empate, mais uma vez, por um erro nosso. Fomos para o intervalo empatados. A segunda parte foi um jogo feio, connosco sempre com a supremacia do jogo, criando algumas oportunidades que não finalizámos, ficando a minha equipa com alguma intranquilidade. Porém nos últimos quinze minutos marcámos por duas vezes e penso que o resultado é justo.

SCV x GDF

TORNEIO DE ABERTURA
SC Vilanovense
vs
GD Fontinhas
Árbitro
Árbitros Auxiliares
Luciano Rocha
António Silva
Marco Medeiros
24
Álvaro
99
Ricky
4
Narciso ©
69
Maciel
5
Maciel
16
Paulo Santos
7
Capucho
78’
4
Gerson
9
Samuel
18
André Vieira
82’
10
Twix
90’
8
Cantigas
14
Setenta
6
José
15
João Paulo
7
João D.
68’
18
Ricardo
90’
17
Nélson
19
Ivo
10
André S.  ©
82’
21
Jorge Nogueira
45’
9
Steven
68’
1
João Couto
1
Moreira
2
Branco
45’
21
Rodrigo
82’
3
Petinga
28
Delmiro
6
Hugo
90’
19
Pacheco
68’
8
Paulo César
78’
2
André Lima
82’
11
Neves
90’
11
João Mendes
68’
17
Patrício
20
Dário
Paulo Meneses
Daniel Cota










DISCIPLINA:
Amarelos: Ricardo (18’), Setenta (27’) e Twix (54’) pelo Vilanovense; Maciel (27’), Paulo Santos (74’) e João Mendes (85’)
Vermelhos: Ivo (SCV) e Maciel (GDF) aos 86’

No derby do Ramo Grande, Vilanovense e Fontinhas defrontaram-se na última jornada do Torneio de Abertura, com estados de espíritos antagónicos, Vilanovense vinha de duas derrotas (Barreiro – Supertaça e Boavista – Torneio) e Fontinhas duma vitória que o juntou ao grupo da frente. Todavia, as expetativas não tiveram a respetiva resposta, pois, o jogo não teve um nível exibicional muito elevado, tendo mesmo, na segunda parte, momentos de pouca qualidade.
A partida iniciou-se com situações para ambos os lados, do lado da Vilanova Twix, Samuel e Setenta foram os intervenientes que protagonizaram os lances de maior perigo, do lado das Fontinhas, André Silva, João e José Dias foram os jogadores em maior destaque.
Aos 13’ Samuel aponta um canto, Twix ao segundo poste assiste Setenta que remata para a baliza, Ricky faz uma defesa formidável evitando o primeiro golo do Vilanovense.
Passado 4 minutos, André Silva cruza na esquerda para Nélson que chuta para Álvaro defender sem grandes problemas. Na sequência da jogada, Samuel na esquerda cruza para Twix, este pica a bola que caprichosamente embate na trave.
João Dias, aos 22’, bate um livre na direita, Maciel dentro da área remata de primeira, Álvaro defende para a frente e Steven (adiantado) introduz a bola na baliza, mas o lance é anulado. Perto da meia hora de jogo, André Silva de canto direto acerta na trave.
Aos 35’ Twix trabalha bem o esférico na esquerda, cruza para o segundo poste, onde Ricardo de primeira surge, impetuoso, para marcar o primeiro da partida.
Na resposta, André Silva desmarca José Dias na esquerda, este entra dentro da área e cruza para o meio, onde surge João Dias que de primeira coloca a bola dentro da baliza e restabelece a igualdade.
Até ao intervalo, uma oportunidade para cada lado, por Ricardo do Vilanovense e André Silva pelas Fontinhas.
Na segunda parte, a qualidade de jogo baixou bastante, as situações de perigo foram escassas e o momento do jogo foi aos 93’ com o golo de Setenta.
Aos 53’, Steven isola João Dias, que no momento, do remate se desequilibra e falha o chuto.
Samuel, passados vinte minutos, marca o pontapé de canto com o pé direito (ele que é canhoto), Setenta cabeceia para a baliza, Ricky defende, André Silva ao aliviar acerta em Cantigas, que involuntariamente, introduz a bola na baliza.
Até ao fim, houve a salientar uma jogada de Pacheco que trabalhou bem na esquerda, porém ao entrar na área teve a pior decisão, ao rematar à baliza, quando tinha 3 colegas mais bem colocados. Do lado alvi-negro, Twix completamente isolado, tenta fazer um chapéu a Ricky, só que sai de aba larga e por cima.
Aos 93’, o momento do jogo, Setenta pega na bola à entrada do seu meio-campo, finta quatro adversários até entrar na área, quando vê Ricky a sair coloca-lhe a bola por baixo do corpo, fazendo um golo fantástico.
Luciano Rocha fez uma arbitragem muito competente, bem nas expulsões, não teve erros que prejudicassem a partida.