1 Quais as expetativas para a época que agora se
inicia?
As expectativas
passam por praticar um bom futebol que como consequência trará o público ao
campo da Ribeirinha. Não falamos de títulos nem conquistas, dado que muitos dos
atletas pela primeira vez jogam juntos. Queremos primeiro criar automatismos na
equipa, para que as vitórias apareçam. Pensaremos jogo a jogo sempre com a
evolução da equipa a ser o objectivo principal.
2 O que acha do modelo de competição desta época
desportiva, onde em 2 provas vão defrontar as equipas de juniores A?
É de salutar este
modelo adotado pelo Gabinete Técnico da AFAH. Julgo ser benéfico para ambos os
escalões, devido ao maior número de equipas em competição, o que só favorece em
todos os aspectos as diversas equipas.
3 Qual ou quais os possíveis candidatos ao título
da IlhaTerceira?
Pelo que observei até
ao momento, acho que será uma época em que o nível das 4 equipas será muito
idêntico. A regularidade será aspeto fundamental para quem queira triunfar. Da
parte do Boavista da Ribeirinha, somos candidatos a entrar em todos os jogos
com o objectivo de vencer.
4 Qual é na sua opinião a razão que leva a que o
Campeonato da Ilha Terceira em seniores só tenha 4 equipas, sendo 3 delas do
concelho da Praia da Vitória?
São contingências dos
tempos atuais. A diversidade nas escolhas distribuiu atletas por outras
modalidades e, cada vez mais o sedentarismo está presente. Vai-se perdendo aos
poucos o “culto do corpo” e instalou-se o “culto do sofá”. Acho que os clubes
têm de trabalhar mais e melhor para que sejam atractivos. Não comungo da ideia
que o Futsal seja o responsável por tal facto. A questão de só haver uma equipa
da cidade de Angra do Heroísmo pode ser vista de outra perspectiva, estão 3
equipas nos campeonatos nacionais enquanto da Praia da Vitória apenas 1.
5 Qual o treinador que mais o inspira?
Falaria mais numa
equipa técnica do que apenas num treinador. A equipa do José Mourinho, que
aprecio e valorizo muito a sua forma de trabalhar, e que conta com o Rui Faria
e Silvino há muito tempo. Fui colega de turma do Rui Faria e desde essa altura
que ele era diferente dos outros, demonstrando um interesse e procura de novos
conhecimentos fora do vulgar. Tinha como objectivo, desde os tempos de
faculdade, chegar onde está agora, sempre apreciei a sua determinação e, na multidisciplinaridade que é o Futebol, a equipa de José
Mourinho não tem outra à altura.
6 E qual foi o treinador que mais o marcou (como
jogador ou colega)?
Falaria de um
treinador que foi meu professor, o Prof. Vítor Frade (Responsável técnico do F.
C. Porto). Foi através dele que comecei a ver/entender o futebol numa
perspectiva global. Tive a sorte de ter tido as aulas com ele, na altura em que
o José Mourinho estava no F. C. Porto, daí que grande parte do conteúdo das
aulas passasse pelos métodos de trabalho por ele adotados na altura, o que veio
enriquecer-me muito. Como colega não posso deixar de referir o João Eduardo
Alves, o qual considero um dos treinadores mais competentes que conheci e o
João Aguiar, que trabalhou directamente comigo na Série Açores.
7 Como treinador qual é a etapa que mais o motiva
(preparação da época, treinos, jogos)?
Não destacaria uma em
específico porque estão todas interligadas. É o conjunto que me motiva. O todo
sobrepõe-se às partes, daí que a minha motivação seja a época desportiva.
8 Se pudesse escolher um jogador para a sua equipa
quem escolheria?
Os que pude escolher
estão no Boavista esta época.
9 O que deseja a nível desportivo e pessoal para
esta época?
Sucesso aliado à
satisfação. É o que todos procuramos em todas as vertentes das nossas vidas.
Aproveito esta
oportunidade para felicitar o blogue Futebol Visto da Terceira pela divulgação
que está a fazer do futebol praticado na Ilha Terceira, desejando o maior dos
sucessos.
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