quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ENTREVISTA COM... LINO INOCÊNCIO


1 Quais as expetativas para a época que agora se inicia?
As expectativas passam por praticar um bom futebol que como consequência trará o público ao campo da Ribeirinha. Não falamos de títulos nem conquistas, dado que muitos dos atletas pela primeira vez jogam juntos. Queremos primeiro criar automatismos na equipa, para que as vitórias apareçam. Pensaremos jogo a jogo sempre com a evolução da equipa a ser o objectivo principal.

2 O que acha do modelo de competição desta época desportiva, onde em 2 provas vão defrontar as equipas de juniores A?
É de salutar este modelo adotado pelo Gabinete Técnico da AFAH. Julgo ser benéfico para ambos os escalões, devido ao maior número de equipas em competição, o que só favorece em todos os aspectos as diversas equipas.

3 Qual ou quais os possíveis candidatos ao título da IlhaTerceira?
Pelo que observei até ao momento, acho que será uma época em que o nível das 4 equipas será muito idêntico. A regularidade será aspeto fundamental para quem queira triunfar. Da parte do Boavista da Ribeirinha, somos candidatos a entrar em todos os jogos com o objectivo de vencer.

4 Qual é na sua opinião a razão que leva a que o Campeonato da Ilha Terceira em seniores só tenha 4 equipas, sendo 3 delas do concelho da Praia da Vitória?
São contingências dos tempos atuais. A diversidade nas escolhas distribuiu atletas por outras modalidades e, cada vez mais o sedentarismo está presente. Vai-se perdendo aos poucos o “culto do corpo” e instalou-se o “culto do sofá”. Acho que os clubes têm de trabalhar mais e melhor para que sejam atractivos. Não comungo da ideia que o Futsal seja o responsável por tal facto. A questão de só haver uma equipa da cidade de Angra do Heroísmo pode ser vista de outra perspectiva, estão 3 equipas nos campeonatos nacionais enquanto da Praia da Vitória apenas 1.

5 Qual o treinador que mais o inspira?
Falaria mais numa equipa técnica do que apenas num treinador. A equipa do José Mourinho, que aprecio e valorizo muito a sua forma de trabalhar, e que conta com o Rui Faria e Silvino há muito tempo. Fui colega de turma do Rui Faria e desde essa altura que ele era diferente dos outros, demonstrando um interesse e procura de novos conhecimentos fora do vulgar. Tinha como objectivo, desde os tempos de faculdade, chegar onde está agora, sempre apreciei a sua determinação e, na multidisciplinaridade que é o Futebol, a equipa de José Mourinho não tem outra à altura.

6 E qual foi o treinador que mais o marcou (como jogador ou colega)?
Falaria de um treinador que foi meu professor, o Prof. Vítor Frade (Responsável técnico do F. C. Porto). Foi através dele que comecei a ver/entender o futebol numa perspectiva global. Tive a sorte de ter tido as aulas com ele, na altura em que o José Mourinho estava no F. C. Porto, daí que grande parte do conteúdo das aulas passasse pelos métodos de trabalho por ele adotados na altura, o que veio enriquecer-me muito. Como colega não posso deixar de referir o João Eduardo Alves, o qual considero um dos treinadores mais competentes que conheci e o João Aguiar, que trabalhou directamente comigo na Série Açores.

7 Como treinador qual é a etapa que mais o motiva (preparação da época, treinos, jogos)?
Não destacaria uma em específico porque estão todas interligadas. É o conjunto que me motiva. O todo sobrepõe-se às partes, daí que a minha motivação seja a época desportiva.

8 Se pudesse escolher um jogador para a sua equipa quem escolheria?
Os que pude escolher estão no Boavista esta época.

9 O que deseja a nível desportivo e pessoal para esta época?
Sucesso aliado à satisfação. É o que todos procuramos em todas as vertentes das nossas vidas.

Aproveito esta oportunidade para felicitar o blogue Futebol Visto da Terceira pela divulgação que está a fazer do futebol praticado na Ilha Terceira, desejando o maior dos sucessos.

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