segunda-feira, 17 de setembro de 2012

SC PRAIENSE-GONDOMAR


O jogo começou equilibrado com as equipas a estudarem-se mutuamente. Mesmo sabendo que os visitantes pertenciam a um escalão superior, o Praiense entrou determinado e manteve o seu habitual "trio maravilha" (João, Amonike e Marco) na frente de ataque. Atrás tinha um dinâmico meio-campo (Vítor Alves, Benjamim, Ricardo Lopes) que sabia avançar e recuar quando era necessário.
O Gondomar deixava dois homens (Igor e Denilson) fixos na frente e tentava explorar as laterais com inconsequentes passes em profundidade. Até aos 20 minutos, e tirando um livre de Benjamim que bateu caprichosamente na trave de César, não existiram jogadas de perigo dignas desse nome.
Quando decidiu jogar rente à relva, a equipa da periferia da cidade do Porto tornou o seu jogo mais fluente, começou a ganhar livres junto à área local e obrigou Rui Silva a substituir André na linha de baliza, após cabeçada de Júlio César. Logo a seguir os nortenhos gritaram golo, mas o árbitro já tinha assinalado posição irregular a Igor.
O Gondomar ameaçava e o Praiense tentava sair em velocidade para o contragolpe, com Ricardo Costa a dar nas vistas num remate rasteiro que passou muito perto do poste. O prélio ganhava mais vivacidade com os visitantes finalmente a mostrarem os galardões de uma equipa que atua na Segunda Divisão - Zona Norte (e que tem alguns jogadores das escolas do FC Porto...). Contudo, até ao intervalo o marcador não se alteraria.
O Gondomar entrou mais afoito na segunda parte e André teve de fazer uma valorosa intervenção aos pés do isolado Denilson. O Praiense começava a perder algum fôlego, perante um adversário com mais arcaboiço. Todavia, os locais, à custa de remates de meia-distância, mantinham o último reduto dos forasteiros em alerta.
Com as equipas já a pensarem no prolongamento, Marco Aurélio rematou muito por cima da trave e, na resposta, foi Júlio César com pé esquerdo que agradeceu o único brinde da defensiva anfitriã durante todo o jogo para inaugurar o marcador, após mais um livre marcado nas imediações da área açoriana. Os locais acusaram o rude golpe, tentaram ir em busca do tento que lhes permitisse o prolongamento, mas tal não veio a suceder.
O Praiense bateu-se de forma digna, tem um futebol vistoso e argumentos para ser um candidato a vencer a Série Açores. Talvez o prolongamento fosse uma justa recompensa pela bravura com que os pupilos de Chalana se bateram perante um adversário com outros argumentos. Os praienses caíram de pé.
Fraca arbitragem.
TAÇA DE PORTUGAL   2.ª ELIMINATÓRIA
Estádio da Praia da Vitória
Árbitro: António Costa (AF Aveiro)
Assistentes: Alcino Soeiro e Ricardo Pinho
Ao intervalo:
0-0
PRAIENSE 0
André Vieira
Luciano Serpa
António Alves
Rui Silva
Nélson Gomes
Ricardo Costa
(Nuno Moreira, 51m)
Amonike
(Vasco Goulart, 82m)
Benjamim
Marco Aurélio
João Borges (cap.)
Vítor Alves
(Emanuel Amaral, 69m)
Suplentes não utilizados: Ricardo Veredas, Filipe Luís, Rodrigo Pereira e Mauro Maciel.
Treinador: Manuel Costa (Chalana).
GONDOMAR 1
César
Joel
Ricardo Carvalho
Marco André
Luís Neves (cap.)
Pinto
Bruno Mendes
(Deivid, 72m)
Tiago Gil
Júlio César
Denilson
(Catarino, 69m)
Igor Lopes
Suplentes não utilizados: Vítor Braga, Júlio, Edu, Gil e José Martins.
Treinador: José Alberto.
Disciplina: cartão amarelo para Júlio César (24m), Ricardo Costa (25m), Marco Aurélio (58m), Nuno Moreira (62m), Luciano Serpa (67m), Bruno Mendes (69m), Rui Silva (72m) e Luís Neves (90+3m). Cartão vermelho (segundo amarelo) para Júlio César (90m).
Marcador: Júlio César (82m).

In, DI  17-09-2012

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