Torneio Abertura
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Jornada: 8
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JD Lajense
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vs
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Boavista CR
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Árbitro
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Árbitros Auxiliares
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Artur Teixeira
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Rui Freitas
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Paulo Simão
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Telmo
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Fábio Fanika
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Catorze
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Pedro Alves
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Nuno Hélder
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Zezinho
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Ponta Garça ©
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Fábio Marrão
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Garcia
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Paulo Ribeiro
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Filipe
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Rúben Soares
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Luís Pedro
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Zula
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Joka
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Rúben Trigo
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Roberto
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Rodrigo
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T’Rex
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Quinteiro
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Tiquilla
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Iuri
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Dário
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Carolas
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Hugo Meneses
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Flávio
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Lisuarte
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Rui
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Filipe Aguiar
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Hélio
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Pedro Rocha
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Faveira
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Hélder
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Bichoca
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Dúnio
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Daniel
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Moisés Pacheco
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Lino Inocêncio
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DISCIPLINA
Amarelos: Luís
Pedro (27’), Nuno Hélder (35’) e Filipe (78’) pelo Lajense; Paulo Ribeiro
(17’), Iuri (35’ e 77’), Bichoca (65’) e Rúben Trigo (82’) pelo Boavista.
Vermelhos: Tiquilla
(35’ direto) e Iuri (77’ por acumulação)
Nas Lajes, no dia em que o Dia de Todos os Santos se
despediu dos portugueses como feriado, disputou-se o embate entre Lajense e
Boavista, porém, no campo das Lajes nem parecia feriado, tal o ritmo, vontade e
qualidade de jogo que os intervenientes colocaram no jogo, este encontro
envolvia 2º e 1º classificado do Torneio de Abertura o que logo prometia um grande
equilíbrio, defrontavam-se também os dois melhores marcadores da prova,
Tiquilla (13 golos) e Zula (11), o primeiro aumentou para 14, o que também
prometia um jogo com golos.
O Lajense entrou no jogo a todo gás, com uma boa circulação
de bola, boas jogadas e com golos, o mais importante, aos 15’ os comandados de
Moisés Pacheco já venciam com todo o mérito por 3-0, Tiquilla aos 2 minutos
recebeu uma bola na área, fez um túnel a Rodrigo, este ao tentar intercetar a
bola, tocou no experiente atacante, penalty, o mesmo Tiquilla concretizou com
calma. Passados 5’, Tiquilla trabalhou muito bem na entrada da área, desmarcou
Luís Pedro, que isolado desviou a bola de Fábio Fanika e fez o 2º golo, ainda
antes dos dez minutos, o Boavista respondeu com um cabeceamento de Zezinho, que
não foi aproveitado por nenhum colega. Aos 11’ Ponta Garça, após um excelente
livre de Nuno Hélder, completamente isolado não conseguiu desfeitear Fábio. Aos
14’, após um pontapé longo, Tiquilla com o peito fez um passe fantástico para Joka,
este vendo T’Rex a desmarcar-se endossa-lhe a bola e à saída de Fábio, coloca-a
entre o guardião e o 1º poste, estava feito o 3-0 antes do primeiro quarto de
hora, Moisés Pacheco tinha de estar muito satisfeito com este início de jogo.
A equipa da Ribeirinha pareceu não perceber no pesadelo em
que estava inserido, e pior ficou, quando à passagem da meia hora, Joka
concretizou o quarto golo, após um bom lance entre Tiquilla e Luís Pedro.
Porém, aos 35’ dá-se um dos casos do jogo, Tiquilla e Iuri,
num lance dividido embrulharam-se, um com o outro, de imediato, o juiz da
partida expulsou Tiquilla e mostrou a cartolina amarela ao jovem Iuri, deixando
os aficionados amarelos revoltados, no seguimento do jogo, livre apontado por
Rúben Trigo, Zezinho ao 2º poste assistiu e Rodrigo reduziu para 4-1, resultado
com que se chegou ao intervalo.
Na 2ª parte, Lino Inocêncio mexeu na equipa e no sistema
tático, passando a jogar só com 3 defesas, numa primeira fase, o jogo foi
equilibrado, com o Boavista a tentar reduzir e o Lajense, com menos um a
controlar o jogo. A meio da 2ª parte, Pedro Alves cruzou para a área, Ponta
Garça ao tentar aliviar colocou a bola nos pés de Iuri que sozinho não teve
dificuldade em bater Telmo.
À passagem do 71’, outro caso, T’ Rex isolado por Luís
Pedro, fica na cara de Fábio Fanika não sendo capaz de desfeitear o guardião
contrário (o que daria o 5-2), no seguimento da jogada, a bola sobrou para
Pedro Rocha, que caiu na área num após tentar passar por Fábio, os jogadores de
ambas as equipas protestaram, uns pedindo grande penalidade, outros pedindo
admoestação por simulação. Aos 73’ Lino Inocêncio tirou um coelho da cartola,
retirou um médio e colocou Hélio como avançado, que passados cinco minutos,
marcou um grande golo, Rodrigo trabalhou bem na cabeça da área, cruzou para a
esquerda e Hélio sem deixar cair a bola no chão pontapeou com grande estilo,
fazendo-a entrar no lado contrário da baliza.
Nesta altura, o Boavista também já se encontrava com 10
elementos, devido à expulsão de Iuri por acumulação, no lance anterior ao 3º
golo do Boavista.
A partir daqui tivemos um jogo frenético, com o Boavista a
acreditar que ainda podia alcançar um resultado positivo e a atacar bastante,
usando o futebol direto, como arma, aí pode-se destacar um lance em que Zula
luta com Telmo a disputa de bola, esta sobra para Hélio, que de 1ª e sem
preparação rematou para a baliza, embatendo na trave.
Por fim, no último minuto de desconto, Rúben Trigo fez um
lançamento lateral longo, para dentro da área, a bola sobrou para o 2º poste,
onde apareceu Hélio que bisou na partida e fez o empate, neste jogo de grande
qualidade e de resultado incerto.
De realçar a grande qualidade do futebol praticado pelo
Lajense na primeira meia hora do jogo e a grande vontade e a maneira como
acreditaram que era possível melhorar o resultado da 1ª parte dos jogadores do
Boavista.
Tiquilla por aquilo que fez nos curtos 35’ que esteve em
campo e Hélio pelos 20’ que jogou merecem o destaque máximo deste grande jogo.
Jogos destes são grandes exemplos do que é o futebol.
O trabalho da equipa de arbitragem ficou marcado pelos dois
lances referidos atrás, que nos deixaram algumas dúvidas, porém, o árbitro teve
de decidir e decidiu, bem ou mal, ninguém pode ter a certeza.
Sem dúvida um bom jogo com duas boas equipas. Como foi referido ficaram algumas dúvidas em alguns lances quanto ao trabalho da equipa de arbitragem. Resultado justo! abraços
ResponderEliminarObrigado Dúnio.
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