quinta-feira, 1 de novembro de 2012

JDL x BCR

Torneio Abertura
Jornada:   8
JD Lajense
vs
Boavista CR
Árbitro
Árbitros Auxiliares
Artur Teixeira
Rui Freitas
Paulo Simão
Telmo
Fábio Fanika
Catorze
Pedro Alves
Nuno Hélder
Zezinho
Ponta Garça ©
Fábio Marrão
Garcia
Paulo Ribeiro
Filipe
Rúben Soares
Luís Pedro
Zula
Joka
Rúben Trigo
Roberto
Rodrigo
T’Rex
Quinteiro
Tiquilla
Iuri
Dário
Carolas
Hugo Meneses
Flávio
Lisuarte
Rui
Filipe Aguiar
Hélio
Pedro Rocha
Faveira
Hélder
Bichoca
Dúnio
Daniel
Moisés Pacheco
Lino Inocêncio


DISCIPLINA
Amarelos: Luís Pedro (27’), Nuno Hélder (35’) e Filipe (78’) pelo Lajense; Paulo Ribeiro (17’), Iuri (35’ e 77’), Bichoca (65’) e Rúben Trigo (82’) pelo Boavista.
Vermelhos: Tiquilla (35’ direto) e Iuri (77’ por acumulação)

Nas Lajes, no dia em que o Dia de Todos os Santos se despediu dos portugueses como feriado, disputou-se o embate entre Lajense e Boavista, porém, no campo das Lajes nem parecia feriado, tal o ritmo, vontade e qualidade de jogo que os intervenientes colocaram no jogo, este encontro envolvia 2º e 1º classificado do Torneio de Abertura o que logo prometia um grande equilíbrio, defrontavam-se também os dois melhores marcadores da prova, Tiquilla (13 golos) e Zula (11), o primeiro aumentou para 14, o que também prometia um jogo com golos.
O Lajense entrou no jogo a todo gás, com uma boa circulação de bola, boas jogadas e com golos, o mais importante, aos 15’ os comandados de Moisés Pacheco já venciam com todo o mérito por 3-0, Tiquilla aos 2 minutos recebeu uma bola na área, fez um túnel a Rodrigo, este ao tentar intercetar a bola, tocou no experiente atacante, penalty, o mesmo Tiquilla concretizou com calma. Passados 5’, Tiquilla trabalhou muito bem na entrada da área, desmarcou Luís Pedro, que isolado desviou a bola de Fábio Fanika e fez o 2º golo, ainda antes dos dez minutos, o Boavista respondeu com um cabeceamento de Zezinho, que não foi aproveitado por nenhum colega. Aos 11’ Ponta Garça, após um excelente livre de Nuno Hélder, completamente isolado não conseguiu desfeitear Fábio. Aos 14’, após um pontapé longo, Tiquilla com o peito fez um passe fantástico para Joka, este vendo T’Rex a desmarcar-se endossa-lhe a bola e à saída de Fábio, coloca-a entre o guardião e o 1º poste, estava feito o 3-0 antes do primeiro quarto de hora, Moisés Pacheco tinha de estar muito satisfeito com este início de jogo.
A equipa da Ribeirinha pareceu não perceber no pesadelo em que estava inserido, e pior ficou, quando à passagem da meia hora, Joka concretizou o quarto golo, após um bom lance entre Tiquilla e Luís Pedro.
Porém, aos 35’ dá-se um dos casos do jogo, Tiquilla e Iuri, num lance dividido embrulharam-se, um com o outro, de imediato, o juiz da partida expulsou Tiquilla e mostrou a cartolina amarela ao jovem Iuri, deixando os aficionados amarelos revoltados, no seguimento do jogo, livre apontado por Rúben Trigo, Zezinho ao 2º poste assistiu e Rodrigo reduziu para 4-1, resultado com que se chegou ao intervalo.
Na 2ª parte, Lino Inocêncio mexeu na equipa e no sistema tático, passando a jogar só com 3 defesas, numa primeira fase, o jogo foi equilibrado, com o Boavista a tentar reduzir e o Lajense, com menos um a controlar o jogo. A meio da 2ª parte, Pedro Alves cruzou para a área, Ponta Garça ao tentar aliviar colocou a bola nos pés de Iuri que sozinho não teve dificuldade em bater Telmo.
À passagem do 71’, outro caso, T’ Rex isolado por Luís Pedro, fica na cara de Fábio Fanika não sendo capaz de desfeitear o guardião contrário (o que daria o 5-2), no seguimento da jogada, a bola sobrou para Pedro Rocha, que caiu na área num após tentar passar por Fábio, os jogadores de ambas as equipas protestaram, uns pedindo grande penalidade, outros pedindo admoestação por simulação. Aos 73’ Lino Inocêncio tirou um coelho da cartola, retirou um médio e colocou Hélio como avançado, que passados cinco minutos, marcou um grande golo, Rodrigo trabalhou bem na cabeça da área, cruzou para a esquerda e Hélio sem deixar cair a bola no chão pontapeou com grande estilo, fazendo-a entrar no lado contrário da baliza.
Nesta altura, o Boavista também já se encontrava com 10 elementos, devido à expulsão de Iuri por acumulação, no lance anterior ao 3º golo do Boavista.
A partir daqui tivemos um jogo frenético, com o Boavista a acreditar que ainda podia alcançar um resultado positivo e a atacar bastante, usando o futebol direto, como arma, aí pode-se destacar um lance em que Zula luta com Telmo a disputa de bola, esta sobra para Hélio, que de 1ª e sem preparação rematou para a baliza, embatendo na trave.
Por fim, no último minuto de desconto, Rúben Trigo fez um lançamento lateral longo, para dentro da área, a bola sobrou para o 2º poste, onde apareceu Hélio que bisou na partida e fez o empate, neste jogo de grande qualidade e de resultado incerto.
De realçar a grande qualidade do futebol praticado pelo Lajense na primeira meia hora do jogo e a grande vontade e a maneira como acreditaram que era possível melhorar o resultado da 1ª parte dos jogadores do Boavista.
Tiquilla por aquilo que fez nos curtos 35’ que esteve em campo e Hélio pelos 20’ que jogou merecem o destaque máximo deste grande jogo. Jogos destes são grandes exemplos do que é o futebol.
O trabalho da equipa de arbitragem ficou marcado pelos dois lances referidos atrás, que nos deixaram algumas dúvidas, porém, o árbitro teve de decidir e decidiu, bem ou mal, ninguém pode ter a certeza.  
    

2 comentários:

  1. Sem dúvida um bom jogo com duas boas equipas. Como foi referido ficaram algumas dúvidas em alguns lances quanto ao trabalho da equipa de arbitragem. Resultado justo! abraços

    ResponderEliminar