segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ANGRENSE DE REGRESSO ÀS VITÓRIAS


Águia angrense volta a sorrir


 ANGRENSE mantém perseguição ao Praiense no topo da Série Açores
Um golo solitário no decorrer da primeira-parte valeu três importantes pontos aos rubros, num encontro com vencedor justo.
DANIEL COSTA |di






Este desafio começou a desenrolar-se em toada morna, deixando claro o respeito mútuo entre os dois conjuntos, o que ditou um espetáculo muito tático, com os antagonistas procurando jogar no erro do adversário.
Contrariando a tendência quando atua dentro de portas, a turma encarnada não foi asfixiante e dominadora desde o início. Notou-se alguma contenção, até porque o meio-campo, setor de primordial importância neste contexto, ao ser a principal via realizadora de jogo ofensivo, apresentava-se pouco consistente, mesmo algo desligado, dando, por isso, espaços para o adversário, sem dificuldade, estancar as ténues iniciativas encarnadas.
Ao minuto treze acontece a primeira situação de possível golo quando Magina, em excelente posição, falha a receção. Mesmo sem consequências, este lance despertou o futebol rubro que, pouco depois, chegaria ao golo, por Vitória, na cobrança exemplar de uma grande-penalidade a castigar derrube a Márcio dentro da área.
Este golo soltou definitivamente o Angrense das amarras em que parecia estar envolto, talvez devido ao resultado verificado no prélio anterior. Conferiu-lhe alegria e, acima de tudo, fez voltar ao municipal de Angra do Heroísmo o futebol ofensivo, trabalhado e com lances envolventes ao primeiro toque, usando, para o efeito, os dois flancos.
A partir daqui, a bola passou a rolar praticamente em sentido único - as exceções são poucas -, num claro ascendente local que, inclusive, poderia ter permitido chegar ao intervalo com uma vantagem mais alargada, em virtude do futebol praticado na última vintena de minutos.
O Rabo de Peixe esboçou uma reação no reinício da partida. No entanto, tal intenção expôs mais o seu primeiro terço, abrindo, consequentemente, espaços e, como se sabe, isto é tudo aquilo que o Angrense gosta e precisa.
Assim, no espaço de dois minutos, os terceirenses desfrutam de duas ocasiões para colocar maior tranquilidade ao resultado. Márcio, enquadrado com a baliza, deixa que o esférico lhe atrapalhe a intenção e, posteriormente, Pedro, isolado, também não pega bem na redondinha, gorando-se mais esta ótima ocasião.
Aos poucos, o jogo entrou numa fase de tudo ou nada para as duas equipas. O Rabo de Peixe insistia com mais intuição e Délcio, por duas vezes, negou o empate à equipa micaelense, respondendo o capitão Vitória ao mandar o esférico ao ferro da baliza de Imerson.
Os derradeiros minutos foram disputados com grande intensidade, quadro que se intensificou quando, a oito minutos do fim, o Angrense ficou reduzido a dez unidades, devido à expulsão de Pedro. Os visitantes forçaram ao máximo, recorrendo a todos os meios disponíveis. Até o guarda-redes se incorporou no ataque sempre que sucedeu um lance de bola parada. Todavia, o Angrense foi operário e solidário na defesa intransigente dos seus interesses, ou seja, a conquista dos três importantes pontos.
Arbitragem: regular.
SÉRIE AÇORES - 9.ª JORNADA
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Tiago Gonçalves (AF Castelo Branco)
Assistentes: Ricardo Fernandes e Filipe Santos
Ao intervalo: 1-0
Angrense 1
Délcio
Flor
Eugénio
Ivan
Ariston
Magina
Vitória (cap.)
Vítor
Ruben Rodrigues
(Luís, 71m)
Márcio
(Rui Silveira, 81m)
Pedro
NÃO UTILIZADOS
Delmindo, Diogo, Bruno, Ruben Brito e Filipe.
TREINADOR
João Eduardo Alves.
Rabo Peixe 0
Imerson
Paulo Vieira
João Flor
Marinho
Zé Manel
Luís Flor
(Ruizinho, 81m)
Márcio Lima
Lelé
Valtinha
Osvaldo
(Tiago, 62m)
Vítor Vieira
(Leandro, 71m)
NÃO UTILIZADOS
Não houve.
TREINADOR
Jaime Vieira.
Disciplina: cartão amarelo para Valtinha (19m), Ariston (33m), Zé Manel (56m) e Vítor Vieira (69m). Vermelho para Pedro (82m).
Marcador: Vitória (20m, g.p.).

In, DI 10.12.2012

Sem comentários:

Enviar um comentário