BARREIROO Marítimo cedo procurou impor o fator casa e a sua autoridade ao longo da primeira parte resultou numa postura ofensiva com a bola a circular junto à área contrária mas sem conseguir alvejar a baliza do Barreiro, desacerto atacante que se viria a revelar decisivo na atribuição dos três pontos.
Numa das raras subidas da turma do Porto Judeu, Marco Miranda chegou tarde para faturar após distração de Pedro Cabeceiras, ficando o aviso para a segunda parte. Mais pressionantes, o golo teimava em não aparecer para os visitados quando Gervásio tentou finalizar mas o remate não saiu da melhor forma.
O descanso arrefeceu o ímpeto dos pupilos de Jimmy Cunha e deu ânimo ao adversário. Como o falhanço de uns é o bálsamo de outros, o Barreiro pegou nessa janela e lançou-se para o ataque. Lhuka, num lance rápido de ataque, bateu o guardião da Graciosa ao minuto 67. Oito minutos depois surgiu o segundo golo marcado por Spencer, assistido por Marco André.
O Marítimo não conseguia dar resposta aos dois golos do adversário e antes do apito final do árbitro houve espaço para mais um golo, o segundo de Spencer, aproveitando um brinde da defensiva contrária. O futebol bonito e rendilhado do Marítimo agrada ao público mas vence quem marca golos. A frieza do Barreiro foi fulcral para a soma de mais três pontos.
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