LUISTÂNIA MANTÉM A VELA DA ESPERANÇA ACESA

União lusitanista
fez toda a diferença 

 LUSITÂNIA conseguiu somar os almejados três pontos em Castelo Branco

Golo de Carlos Silveira, aos 70 minutos, garante vitória (1-0) ao Lusitânia em Castelo Branco. Manutenção cada vez mais próxima.

PAULO MENDONÇA
FOTO: Paulo Mendonça





Em dia de feriado municipal na bonita cidade de Castelo Branco, a equipa do Lusitânia, que vinha com o intuito claro de vencer ou, então, pelo menos pontuar, "estragou" a festa aos albicastrenses. Na primeira de três finais (duelo em atraso da 26.ª jornada), o natural desgaste causado pela dupla jornada em território continental (em menos de 48 horas, domingo à tarde, empatou a uma bola com o Bustelo) foi notório, sobretudo no segundo tempo.
Porém, o conjunto da ilha Terceira mostrou uma união simplesmente brilhante e, ao minuto 70, alcançou a ambicionada vitória. Carlos Silveira foi o autor do golo que colocou os açorianos a dependerem de si próprios, isto quando faltam duas jornadas para terminar o Campeonato Nacional da Segunda Divisão - Zona Centro.
Na primeira parte os "leões" de Angra do Heroísmo entraram sem receio, bem posicionados, tendo, inclusive, nos primeiros 10 minutos três cantos a seu favor. Minutos depois, as "águias" de Castelo Branco assumiram o controlo do jogo e responderam com um remate de Gonçalo Guerra à base superior do travessão de David (exibição muito segura).
Posteriormente foi a vez de Dani Matos testar a atenção do guarda-redes terceirense que, com uma palmada para canto, evitou um golo que, em boa verdade, seria de pura antologia.
O prélio estava "vivo" e ganhou contornos de "parada e resposta". Carlos Silveira, à meia hora, obrigou o guardião local a defesa de recurso com o pé esquerdo para, na resposta, Dani Matos rematar ao poste da baliza do Lusitânia. O empate ao intervalo justificava-se, em função do que se havia passado dentro das quatro linhas, mas faltavam os golos.
Na segunda metade, os locais instalaram-se no território açoriano, mas quer o patrão do meio campo açoriano, Alex, quer os centrais da sua equipa anularam na perfeição o alto atacante local, Marrocas, que era a referência nos diversos cruzamentos.
Numa fase em que os jogadores do Lusitânia denotavam sinais de cansaço, mas sem nunca perderem a organização e concentração, foi num rápido contra ataque, aos 70 minutos, que os pupilos do experiente treinador Ricardo Rosa, que rendeu Francisco Faria, conseguiram o golo da vantagem.
O lance foi engendrado por Marreta. Assistiu Rui Marques para um primeiro remate que contou com ótima defesa de Fábio Mendes para a frente. Contudo, na insistência, Carlos Silveira foi premiado com o primeiro e único golo do desafio, lançando a festa em tons de verde.
Até ao final da contenda, os encarnados de Castelo Branco tentaram tudo para, pelo menos, alcançar o empate, mas o guardião David e restante elenco defensivo foram sempre superiores, segurando, deste modo, a preciosa vantagem com enorme denodo.
A arbitragem realizou um trabalho globalmente bastante positivo. Apenas ficam algumas dúvidas numa eventual grande penalidade reclamada pelos albicastrenses. Benefício da dúvida para o juiz portalegrense, Carlos Espadinha.
2.ª DIVISÃO - 26.ª JORNADA
Estádio Municipal de Castelo Branco
Árbitro: Carlos Espadinha (AF Portalegre)
Ao intervalo:
0-0
Benfica CB 0
Fábio Mendes
Tarzan
João Afonso
Vasco Guerra
Nuno Marques (cap.)
(Álvaro, 72m)
Fixe
(Ricardo Sousa, 82m)
Luís Graça
Gonçalo Guerra
Marrocas
Dani Matos
Fábio Brito
(Ronan, 58m)
NÃO UTILIZADOS
Ricardo Silva, Tomás, Tiago Gomes e Patas.
TREINADOR
Ricardo António.
Lusitânia 1
David
Ricardo
Carlos Silveira
(Celso, 73m)
Diogo Picanço
Oliveira
Marreta
(Vasco, 89m)
Bebé
Amaral
(Pomba, 59m)
Alex (cap.)
João Oliveira
Rui Marques
NÃO UTILIZADOS
Rui Santos e David Castro.
TREINADOR
Ricardo Rosa.
Disciplina: cartão amarelo para Rui Marques (75m).
Marcador: Carlos Silveira (70m).

IN, DI 18.04.2013