quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ENTREVISTA COM... NORBERTO INÁCIO

Em relação à expulsão do nosso jogador, olhando para outros mapas de castigos até é pouco, para o que o jogador fez, comparando com outros casos que se passaram, inclusive com o Juventude, no caso o Juventude  Lajense x Fontinhas no dia 16 de dezembro de 2012, em que o nosso capitão Eduardo Ponta da Garça é expulso e apanha um mês de suspensão, esse jogador, apenas dirigiu algumas palavras menos corretas ao árbitro, porém não agrediu ninguém, não invadiu o campo depois da expulsão, não retardou o reinício do jogo e leva um mês de suspensão, e um jogador que como está no relatório diz que agrediu e que provocou, apanha 5 jogos, acho que não é o mesmo critério. Em relação aos jogadores do Vilanovense, não me vou manifestar muito, uma vez que, o que está no relatório está certo.
Em relação ao jogo, só quando fomos buscar a credencial do clube é que nos apercebemos que o árbitro não tinha dado o jogo por terminado, e não o terminou porque não quis. Quando o nosso delegado foi ao balneário após o apito do juiz, assinou uma credencial em branco, não foi informado de nada do que se tinha passado, mais tarde, questionei o meu diretor do que se tinha passado, e ele respondeu-me que "não havia resultado final", voltámos ao balneário do árbitro, pois tínhamos ficado com a ideia que o jogo teria terminado. Fiquei surpreso, quando confrontei o árbitro, ele respondeu-me "o jogo não terminou e o que isso pode dar é um ponto para cada um, e o resultado está 2 igual". E eu perguntei porque não tinha terminado o jogo se o jogador do Lajense que tinha provocado as agressões já estava fora do campo, e o árbitro podia ter continuado o jogo, ou dar o jogo por terminado, uma vez que, ele tinha dado 4 minutos de desconto, e segundo o que está no relatório, o jogo terminou aos 47 da 2ª parte, ou seja, enquanto houve as agressões passaram os 2 minutos e os 4 minutos passaram-se, não nos insurgimos contra as multas, nem com o castigo do nosso atleta, mas não sabemos o motivo que levou à derrota do Vilanovense e do Lajense, por 2 minutos que já tinham passado, não houve agressões a polícias, o jogador do Lajense em causa, inclusive, cumprimentou o árbitro e afirmou que a sua expulsão tinha sido correta, depois perdeu a cabeça e fez o que fez.
Em relação a outros castigos, também ficámos admirados com algumas discrepâncias em relação a critérios para situações idênticas, voltando ao caso da expulsão do nosso capitão Eduardo Ponta da Garça, no dia 16 de dezembro de 2012, como atrás referimos, no dia 20 de dezembro sai o castigo de um mês de suspensão e no dia 21 de dezembro o Lajense pede à Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH) o relatório do jogo, relatório esse que só nos foi facultado no dia 3 de janeiro do corrente ano, passados 14 dias. Hoje, chegámos à AFAH pedimos o relatório do jogo, do passado domingo, contra o Vilanovense, e surpresa nossa quando passadas 2 horas tivemos acesso ao mesmo, ou seja há vários critérios de entrega.
Por outro lado, não sei se AFAH existe para nos ajudar, eu penso que não, e a prova está que, hoje, o Lajense foi à AFAH com 3 diretores para falar com o srº Presidente da AFAH, à hora de almoço, às 12.15, pedimos à sua assistente se era possível ter uma reunião com o Prof. Nuno Maciel, questionou-nos "qual o assunto?", ao que respondemos "Assuntos do interesse do Lajense", ela subiu os degraus, falou com o srº Presidente e ele disse que "não tinha disponibilidade para nos receber, porque era para falar sobre o jogo e o Conselho de Disciplina já tinha decidido e ele não tinha nada para falar, e que também estava a preparar uma reunião que teria na Horta", ou seja,  a AFAH existe para ouvir os clubes, mas o srº Presidente não teve 2 minutos para ouvir os clubes, uma vez que, passados uns minutos chegou o Vilanovense e ouviu a mesma resposta, mas nós não nos vamos acomodar a este castigo,e esse castigo vai-nos dar mais força, pois o campeonato ainda não terminou, apesar de poder haver alguém que esteja a ser beneficiado, o Lajense não vai atirar a toalha ao chão, vamos tomar todas as medidas possíveis, os outros clubes se sentirem lesados, que tomem também a iniciativa de lutar pelos seus direitos e mostrem o seu descontentamento com o que se está a passar, porque quem não se sente, não é filho de boa gente, o Lajense vai ser dos primeiros, já pedimos, hoje, por escrito ao srº Presidente da direção e ao presidente do Conselho de Disciplina uma reunião, para deste modo nos receber e debatermos as nossas ideias, mas isto assim, não pode continuar.
Aquilo que aqui disse é da minha inteira responsabilidade e não do Juventude Desportiva Lajense estou a defender uma causa, porque o que vai ficar neste caso, é o que foi feito de mal, esquecendo-se do que foi bem feito, no caso do jogador, o Joca Brasil, ele este ano jogou 15 jogos e marcou 12 golos, mas a imagem que vai ficar é a da expulsão, da atitude que teve em campo. Jogou 15 jogos, levou 1 cartão vermelho e a imagem final será essa.

Sem comentários:

Enviar um comentário