Campeonato da Ilha Terceira
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Jornada: 11
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JD Lajense
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vs
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Boavista CR
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Árbitro
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Árbitros Auxiliares
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Márcio Duarte
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Luciano Rocha
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Paulo Simão
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Vítor Lopes
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Carolas
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Catorze
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Flávio
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70’
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Nuno Hélder
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Bichoca
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Filipe
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Rui Azia
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Zezinho
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Joviano
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Ponta Garça ©
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Rúben Soares
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Hélder
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90’
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Fausto
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Vitor Mendonça
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90’
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Rodrigo
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45’
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Roberto
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Zula
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Bruno Janeiro
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65’
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Trigo
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30’
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Tiquilla
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Hélio ©
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Pedro Paula
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Cristiano
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Hugo
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Marrão
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Walter
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90’
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Daniel
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45’
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Pica
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Paulo Ribeiro
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Luís Pedro
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65’
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Iuri
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30’
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Dúnio
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90’
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Álvaro
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70’
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Milton
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Oliveira
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Moisés Pacheco
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Lino Inocêncio
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DISCIPLINA
Amarelos: Hélder
(25’), Luís Pedro (85’) e Ponta Garça (90’) pelo Lajense; Rui (33’ e 45),
Flávio (42’), Daniel (65’), Rúben (73’) e Álvaro (80’) pelo Boavista.
Vermelhos: Sales “treinador-adjunto do Lajense” (19’); Lino
Inocêncio “Treinador” (23’) e Rui (após acumulação aos 45’) do Boavista.
Num fim-de-semana em que o Campeonato da Ilha Terceira tinha
os seus dois jogos à porta fechada, para serem cumpridos devido, ao castigo
aplicado pela AFAH, aos acontecimentos ocorridos no último Vilanovense x
Lajense, o Lajense albergava o recém campeão Boavista, num jogo onde o vento
ditou as suas leis.
Para este jogo as equipas entraram com modelos de jogo
semelhantes, utilizando ambos o 4-3-3, porém, o Boavista fez algumas alterações
na sua equipa utilizando jogadores até agora menos utilizados, tais como
Flávio, Bichoca e Fausto.
O jogo iniciou-se com grande velocidade e intensidade, no 1º
minuto, Hélio descaído pela direita cruza, Rodrigo ao 1º poste não consegue
tocar na bola, enganando Vítor L., a bola sobra para Trigo que não consegue
empurrar a bola para dentro devido à ação de Zezinho, que corta in-extremis.
Nuno Hélder aos 3’ permite uma boa defesa, através da cobrança dum livre
lateral, a Carolas para canto, porém, no seguimento do canto, Trigo arranca num
rápido contra-ataque, pelo flanco esquerdo, cruza e Catorze antecipa-se a Hélio
num corte providencial.
À passagem dos 13’, Ruben queixa-se duma suposta falta, os
adversários muito rápidos colocam a bola na direita em Vítor M., que entra na
área, cruza a bola como mandam as regras, mas, um defesa boavisteiro
antecipa-se e afasta o perigo. Aos 26’ Fausto com uma boa iniciativa individual
conduz o esférico até à área adversária e chuta já sem forças. A partir daqui,
o Lajense toma conta do jogo e torna-se mais perigoso, aos 33’ Tiquilla sofre
uma falta descaída sobre o lado direito, Nuno Hélder na sua cobrança desfaz o
marcador, com um golo de levantar um estádio, bola colocada em força e ao
ângulo, não dando hipóteses a Carolas. Na jogada seguinte, Nuno Hélder, novamente,
pega na bola no seu meio-campo, avança no terreno, e chuta de longe, sendo a
bola desviada por um adversário para canto, desse canto, Carolas sai em falso e
Vítor M. chuta para fora.
Ao cair do pano, na 1ª parte, Rui faz uma falta sobre
Tiquilla, à entrada do seu meio-campo, é admoestado pela 2ª vez, com a
consequente expulsão, na cobrança da falta, Nuno Hélder, sempre ele, cobrou a
falta em força, e Bruno Janeiro desviou com um toque subtil, enganando o
guarda-redes contrário, desta forma, o Lajense ia para o descanso com uma
vantagem no marcador com dois golos de diferença e com mais um elemento.
Na 2ª parte, o Boavista aproveitou o vento pelas costas, tal
como o Lajense tinha aproveitado na 1ª parte, aos 47’ Daniel, do seu meio-campo,
alivia a bola e esta passa muito perto da trave, aos 50’ Bruno Janeiro na
direita cruza e Tiquilla não chega a tempo ao cruzamento. Volvido cinco
minutos, Daniel cobra um livre para o 2º poste, Zula assiste Iuri e este não
consegue chegar para reduzir. De seguida, Fausto de fora da área executa um
belo remate, com Vítor L. a defender à segunda.
Aos 65’, outro grande momento de futebol, num pontapé sem
preparação e sem deixar a bola bater no solo, a uns 25 m da baliza, Bichoca
reduz o resultado para 2-1. Logo de seguida, Zula de bem longe tenta surpreender
Vítor L. fazendo a bola passar rente à trave.
Aos 80’, Zula, na esquerda, flete para o meio e na passada
remata de pé direito para uma boa defesa de Vítor Lopes, e aos 83’ Daniel sobe
no terreno pela direita, cruza e Zula muito oportuno no coração da área, chuta
de 1ª e repõe a igualdade no marcador. Até ao final, o Boavista ainda teve mais
um lance perigoso, Zula ganha a bola a 2 adversários à entrada da área, solta
para Iuri que chuta por cima.
De realçar que num jogo nem sempre bem jogado, o vento foi
uma ajuda preciosa para ambos os conjuntos, que obtiveram os seus golos sempre
com o vento pelas costas.
Nuno Hélder e Zula foram os elementos que se destacaram
neste jogo, pelo que jogaram, criaram e marcaram.
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