domingo, 24 de fevereiro de 2013

JDL x BCR

Campeonato da Ilha Terceira
Jornada:   11
JD Lajense
vs
Boavista CR
Árbitro
Árbitros Auxiliares
Márcio Duarte
Luciano Rocha
Paulo Simão
Vítor Lopes
Carolas
Catorze
Flávio
70’
Nuno Hélder
Bichoca
Filipe
Rui Azia
Zezinho
Joviano
Ponta Garça ©
Rúben Soares
Hélder
90’
Fausto
Vitor Mendonça
90’
Rodrigo
45’
Roberto
Zula
Bruno Janeiro
65’
Trigo
30’
Tiquilla
Hélio ©
Pedro Paula
Cristiano
Hugo
Marrão
Walter
90’
Daniel
45’
Pica
Paulo Ribeiro
Luís Pedro
65’
Iuri
30’
Dúnio
90’
Álvaro
70’
Milton
Oliveira
Moisés Pacheco
Lino Inocêncio


DISCIPLINA
Amarelos: Hélder (25’), Luís Pedro (85’) e Ponta Garça (90’) pelo Lajense; Rui (33’ e 45), Flávio (42’), Daniel (65’), Rúben (73’) e Álvaro (80’) pelo Boavista.
Vermelhos: Sales  “treinador-adjunto do Lajense” (19’); Lino Inocêncio “Treinador” (23’) e Rui (após acumulação aos 45’) do Boavista.

Num fim-de-semana em que o Campeonato da Ilha Terceira tinha os seus dois jogos à porta fechada, para serem cumpridos devido, ao castigo aplicado pela AFAH, aos acontecimentos ocorridos no último Vilanovense x Lajense, o Lajense albergava o recém campeão Boavista, num jogo onde o vento ditou as suas leis.
Para este jogo as equipas entraram com modelos de jogo semelhantes, utilizando ambos o 4-3-3, porém, o Boavista fez algumas alterações na sua equipa utilizando jogadores até agora menos utilizados, tais como Flávio, Bichoca e Fausto.
O jogo iniciou-se com grande velocidade e intensidade, no 1º minuto, Hélio descaído pela direita cruza, Rodrigo ao 1º poste não consegue tocar na bola, enganando Vítor L., a bola sobra para Trigo que não consegue empurrar a bola para dentro devido à ação de Zezinho, que corta in-extremis. Nuno Hélder aos 3’ permite uma boa defesa, através da cobrança dum livre lateral, a Carolas para canto, porém, no seguimento do canto, Trigo arranca num rápido contra-ataque, pelo flanco esquerdo, cruza e Catorze antecipa-se a Hélio num corte providencial.
À passagem dos 13’, Ruben queixa-se duma suposta falta, os adversários muito rápidos colocam a bola na direita em Vítor M., que entra na área, cruza a bola como mandam as regras, mas, um defesa boavisteiro antecipa-se e afasta o perigo. Aos 26’ Fausto com uma boa iniciativa individual conduz o esférico até à área adversária e chuta já sem forças. A partir daqui, o Lajense toma conta do jogo e torna-se mais perigoso, aos 33’ Tiquilla sofre uma falta descaída sobre o lado direito, Nuno Hélder na sua cobrança desfaz o marcador, com um golo de levantar um estádio, bola colocada em força e ao ângulo, não dando hipóteses a Carolas. Na jogada seguinte, Nuno Hélder, novamente, pega na bola no seu meio-campo, avança no terreno, e chuta de longe, sendo a bola desviada por um adversário para canto, desse canto, Carolas sai em falso e Vítor M. chuta para fora.
Ao cair do pano, na 1ª parte, Rui faz uma falta sobre Tiquilla, à entrada do seu meio-campo, é admoestado pela 2ª vez, com a consequente expulsão, na cobrança da falta, Nuno Hélder, sempre ele, cobrou a falta em força, e Bruno Janeiro desviou com um toque subtil, enganando o guarda-redes contrário, desta forma, o Lajense ia para o descanso com uma vantagem no marcador com dois golos de diferença e com mais um elemento.
Na 2ª parte, o Boavista aproveitou o vento pelas costas, tal como o Lajense tinha aproveitado na 1ª parte, aos 47’ Daniel, do seu meio-campo, alivia a bola e esta passa muito perto da trave, aos 50’ Bruno Janeiro na direita cruza e Tiquilla não chega a tempo ao cruzamento. Volvido cinco minutos, Daniel cobra um livre para o 2º poste, Zula assiste Iuri e este não consegue chegar para reduzir. De seguida, Fausto de fora da área executa um belo remate, com Vítor L. a defender à segunda.
Aos 65’, outro grande momento de futebol, num pontapé sem preparação e sem deixar a bola bater no solo, a uns 25 m da baliza, Bichoca reduz o resultado para 2-1. Logo de seguida, Zula de bem longe tenta surpreender Vítor L. fazendo a bola passar rente à trave.
Aos 80’, Zula, na esquerda, flete para o meio e na passada remata de pé direito para uma boa defesa de Vítor Lopes, e aos 83’ Daniel sobe no terreno pela direita, cruza e Zula muito oportuno no coração da área, chuta de 1ª e repõe a igualdade no marcador. Até ao final, o Boavista ainda teve mais um lance perigoso, Zula ganha a bola a 2 adversários à entrada da área, solta para Iuri que chuta por cima.
De realçar que num jogo nem sempre bem jogado, o vento foi uma ajuda preciosa para ambos os conjuntos, que obtiveram os seus golos sempre com o vento pelas costas.
Nuno Hélder e Zula foram os elementos que se destacaram neste jogo, pelo que jogaram, criaram e marcaram.

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