segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LUSITÂNIA x ANADIA


Lance polémico impede vitória leonina


 LUSITÂNIA deixou escapar os três pontos no último lance da partida com o Anadia
Jogo marcado pelo golo dos forasteiros, sete minutos após o tempo regulamentar, num lance clássico de bola na trave e no solo.
DANIEL COSTA |di





Lusitânia e Anadia proporcionaram um início de prélio morno e sem grandes atrativos técnicos, muito disputado a meio campo e com um elevado grau de exigência muscular, o que se traduziu numa ausência praticamente total de oportunidades de golo.
Os forasteiros, com uma maior posse de bola, conseguiam impor algum domínio nesta parte nevrálgica do terreno, mas depois revelavam dificuldades em chegar às imediações das redes de David Dinis. Aqui, parte do mérito também recai sobre a boa cobertura defensiva lusitanista. Como tal, a opção era rematar de qualquer parte do terreno.
Os verdes, embora com menos posse de bola, eram, contudo, taticamente uma equipa mais armada para a ofensiva, contando com uma frente de ataque alargada, formada por Amaral e Marreta, nas alas, no apoio ao ponta de lança Nuno Lima e ao segunda ponta Queirós. Desta forma, quando a equipa conseguia espaços para romper em velocidade, despertava um autêntico quebra-cabeças no rival que experimentava dificuldades em manietar as transições céleres dos açorianos.
Os anfitriões eram a equipa mais objetiva e perigosa, daí que estivessem perto do golo por Marreta que, em posição frontal, não foi capaz de acertar em cheio na bola. Contudo, pouco depois iria fazer-se justiça no bem tratado tapete verde do João Paulo II quando um corte intencional com o braço do central Makukula dentro da área foi devidamente julgado pelo auxiliar, já que o árbitro principal, mal colocado, não terá visto a infração.
Chamado a converter o castigo máximo, Amaral aproveita para colocar a formação leonina na frente do marcador, dando igualmente justiça ao desempenho dos dois conjuntos durante a primeira parte.
Cinco minutos após o reinício, grande momento de futebol. Queirós ganha em velocidade pela direita, arranca um soberbo cruzamento, Nuno Lima, excelente a ler o lance, na simulação deixa seguir a redondinha onde, nas suas costas, estava completamente só Amaral que, porém, não foi capaz de bater Campos pela segunda vez.
Pouco depois, nova fuga e cruzamento de Queirós com Amaral, ao segundo poste, a não conseguir a emenda para o golo. Neste período de superior desempenho, o Lusitânia teve a possibilidade de dar maior tranquilidade ao resultado. Como não foi capaz, teve de revelar grande capacidade de sofrimento, numa altura em que talvez não houvesse necessidade, até porque tinha mais uma unidade em campo.
O disco parece riscado mas é a realidade, quem não marca sofre e, depois de desperdiçar mais uma ocasião, desta feita com um cabeceamento de Stella ao poste, o adversário respondeu com o golo do empate.
Já fora de horas, Queirós pareceu assegurar a vitória leonina, mas um lance polémico voltaria a colocar nova igualdade, sete minutos após os cinco concedidos pelo árbitro. Na conclusão de um livre direto, a bola bate no travessão e no solo, a sensação que fica é que não transpôs a linha de baliza, mas, uma vez mais mal colocado para ajuizar, o árbitro apontou para o centro do terreno.
Arbitragem: irregular.
2.ª DIVISÃO - 20.ª JORNADA
Estádio João Paulo II
Árbitro: José Rodrigues (AF Porto)
Assistentes: Emanuel Moreira e Paulo Mendes
Ao intervalo:
1-0
Lusitânia 2
David Dinis
Dário
Miguel Oliveira
Queirós
Pomba
(Vasquinho, 73m)
Evandro Marreta
(Diogo Picanço, 86m)
Crish
Amaral
Nuno Lima
(Stella, 52m)
Alex (cap.)
Diogo Cardoso
NÃO UTILIZADOS
Rui Santos, Celso, Evandro e David Castro.
TREINADOR
Francisco Faria.
Anadia 2
Campos
Makukula
Marito
Carlos Castro
(Nelson Reis, 29m)
Éder
Moacir
André Nogueira
Branco (cap.)
Paulo Adriano
Pedro Ribeiro
(Chico, 57m)
Vítor Hugo
NÃO UTILIZADOS
Diogo, Alegre, Amian, Miguel Ramos e Calim.
TREINADOR
Luís Simões.
Disciplina: cartão amarelo para Amaral (38 e 78m), Chico (63m), Crish (67m), Marreta (78m) e Queirós (90+3m). Cartão vermelho (direto) para Makukula (28m) e (acumulação de amarelos) Amaral (78m).
Marcadores: Amaral (28m, g.p.), Chico (82m), Queirós (90+4m) e André Nogueira (90+7m).

In, DI 18.02.2013

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