segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

OPINIÃO - MATEUS ROCHA "VILANOVENSE"

OPINIÃO

MATEUS ROCHA

Vilanovense

Os acontecimentos verificados nos últimos tempos levam-nos a acreditar que é urgente uma reflexão profunda sobre a realidade do futebol regional terceirense, que envolva todos os intervenientes, pois o mesmo parece cada vez mais próximo do abismo.
Sem pretendermos colocar em causa as razões que assistem ou não às equipas, pois não acompanhamos a totalidade dos jogos, julgamos, contudo, que o direito à indignação deve ser manifestado de um modo correto, sustentado e nas instâncias próprias, sob pena de se desbaratar toda a legitimidade que possa existir.
Vem isto a propósito dos incidentes ocorridos no Boavista - Vilanovense, da 10.ª jornada do Campeonato da Terceira, realizado a 17 de fevereiro. Segundo declarações do próprio treinador, Álvaro Pereira, publicadas na edição de DI da passada quarta-feira, a equipa do Ramo Grande decidiu acabar com o jogo mais cedo (80 minutos) como ação de protesto por factos sucedidos anteriormente.
A decisão (admitimos que tomada a quente) desrespeitou os pergaminhos do Vilanovense, o público que pagou o seu bilhete para assistir ao espetáculo, o adversário e o próprio futebol. Por seu turno, na nossa perspetiva, os dirigentes, atletas e treinadores perderam grande parte da validade dos seus argumentos.
Não vimos - e bem - o Vilanovense tomar medidas semelhantes quando foi despromovido ao regional de uma forma, no mínimo, deplorável, consequência da falta de escrúpulos de pessoas sem caráter que se serviram do futebol em vez de o servir. Aí, o grémio da Vila Nova, embora sem resultados práticos, é verdade, agiu de acordo com as regras básicas da urbanidade.
PS: Qual é que vai ser a partir de agora o comportamento do Vilanovense quando se sentir prejudicado?

In, DI 25.02.2013

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