segunda-feira, 11 de março de 2013

ANGRENSE RESPONDE AOS DIRIGENTES FANTASMAS


O Angrense não perdeu tempo e de imediato fez chegar ao jornal micaelense o esclarecimento que aqui deixamos:
"No seguimento das notícias trazidas a público no passado dia 21 de fevereiro de 2013, relativas aos subsídios atribuídos a esta instituição, e para cabal esclarecimento da verdade dos factos e do bom nome deste clube, comunica-se o seguinte:               
Em primeiro lugar não pode esta instituição deixar de lamentar que as notícias em questão tenham tido alegadamente origem em 'fontes' não identificadas, e que a própria divulgação das mesmas não tenha sido precedida do mais básico princípio estruturante de uma imprensa que se pretende democrática: o do contraditório. Caso tivesse havido o cuidado de procurar esclarecimentos junto deste clube, ou eventualmente das instituições responsáveis, evitar-se-ia este folhetim.
A direção do Sport Clube Angrense está surpreendida pela 'ignorância' demonstrada pelos alegados dirigentes fantasmas que fizeram chegar ao jornal 'Correio dos Açores' informação deturpada.
O artigo publicado no referido jornal, no dia 21 de fevereiro, com o título 'Subsídio ao Angrense deixa.... Clubes surpreendidos', poderá levar os leitores do mesmo a ficarem com a convicção de que o SC Angrense foi indevidamente beneficiado pelo recebimento de um subsídio no valor de 34.074 euros, o que é totalmente falso!
Esse valor foi efetivamente recebido por este clube, e autorizado por despacho da DRD de 30/05/2012, depois de terminada a nossa participação no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, na época 2011/2012, por utilizarmos unicamente jogadores com quatro anos de formação na região, conforme estipula o Decreto Legislativo Regional n.º 21/2009/A, de dois de dezembro, como qualquer clube desta região e nestas condições tem direito.
O facto do despacho em questão fazer referência ao Campeonato Nacional de Futebol da 3.ª Divisão - Série Açores será certamente um lapso lamentável, mas ao qual este clube é totalmente alheio, devendo ser questionado às entidades competentes. O referido apoio refere-se, como não poderia deixar de ser, à participação do SC Angrense no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, época 2011/2012, ao abrigo Decreto Legislativo Regional n.º 21/2009/A, de dois de dezembro, conjugado com a Resolução do Conselho do Governo n.º 102/2011, de nove de setembro de 2011.
Aliás, uma reflexão prévia com o mínimo de seriedade demonstraria esta evidência, pois o despacho da DRD data de 30 de maio de 2012, quando os pressupostos para os apoios para a época em que o SC Angrense participou no Campeonato Nacional de Futebol da 3.ª Divisão - Série Açores apenas foram publicados com a Resolução do Conselho do Governo n.º 102/2012, de 29 de junho de 2012, posterior à data do próprio despacho da DRD.
O Sport Clube Angrense sempre recebeu com imenso orgulho, em conformidade com a lei, o subsídio por utilização de atletas formados na região, porque é política desta instituição a formação e valorização do jogador açoriano, ao contrário eventualmente dos clubes dos tais dirigentes fantasmas que, por utilizarem jogadores fora da região, estão em situação financeira publicamente conhecida.
Esta direção dirige os destinos do Sport Clube Angrense há dez anos e, neste período, nunca teve no seu elenco diretivo dirigentes ligados a nenhuma força política, seja ela da situação ou da oposição.
O Sport Clube Angrense orgulha-se de ser uma coletividade séria, cumpridora e de prestar um autêntico serviço público à sua comunidade, por mais do que uma vez homenageado e apontado como um exemplo a seguir, havendo nestes momentos de crise muitos clubes açorianos a seguirem os seus passos. Continuaremos a nossa atuação dentro de uma gestão desportiva e financeira rigorosa, criteriosa, exigente e transparente de modo a evitar os desfechos financeiros trágicos de outras coletividades.
A gestão e atuação deste clube sempre foram baseadas nas suas receitas próprias geradas, bem como nos apoios que recebe para a prática de desporto em termos sobejamente conhecidos, dentro dos quadros normativos aplicáveis à prática do desporto, sem necessidade de receber verbas travestidas de outras finalidades e com a consciência de que a sua atuação efetivamente traz um retorno comprovado à região e aos praticantes açorianos da modalidade.
Temos a consciência do nosso espaço no panorama desportivo açoriano e por isso nunca fomos além das nossas possibilidades, razão pela qual somos um clube estável financeiramente, sem dinheiro é verdade, mas também é verdade que não devemos nada a ninguém, por isso damos a cara, não somos dirigentes fantasmas.
Para bem da verdade, esperamos ter esclarecido os leitores e os diretores dos clubes com dúvidas.
Angra do Heroísmo, 23 de fevereiro de 2013".


 DIREÇÃO 
do Angrense reafirma que o clube é gerido com total transparência


In, DI 11.03.2013

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