segunda-feira, 4 de março de 2013

LUSITÂNIA x OPERÁRIO


"Leão" de mão cheia
arrasa micaelenses


 LUSITÂNIA em tarde de grande inspiração na receção aos micaelenses do Operário
A armada leonina, sob a batuta de Amaral com três golos e Marreta com dois, aniquilou por completo o adversário, num jogo memorável.
DANIEL COSTA | di
Este embate entre açorianos correspondeu às expectativas, porque foi jogado de peito aberto de parte a parte a toda a largura do terreno, o que o tornou emotivo, não pelas situações de golo que ao longo da primeira parte andaram um pouco arredadas, mas pela ação tática dos dois conjuntos, com destaque para a formação visitante que estudou bem a forma de atuar do Lusitânia, através de um bom posicionamento no terreno, exercendo uma forte pressão nas marcações, principalmente ao portador da bola, evitando a todo o custo as transições rápidas leoninas.
Por seu turno, taticamente os verdes não esconderam o jogo e o objetivo era claramente atacar na procura dos golos que no final lhe permitissem os três pontos. Todavia, com o seu futebol algo bloqueado, a solução passava pelo remate de longe e, neste contexto, Amaral, por três vezes, e Queirós, por uma, colocaram à prova a atenção do guardião Botelho.
Os micaelenses apenas aos vinte minutos assustaram, após um bom cruzamento de Forbes pela direita ao qual faltou alguém para empurrar para o golo e, depois, com o mesmo Forbes no coração área a cabecear para as mãos de David.
Mas Amaral, muito rematador, chegaria mesmo ao golo, através de um remate colocado, num ótimo momento de futebol, o que dava justiça ao marcador, porque até então o Lusitânia era a equipa que mais fazia pela vitória. Tiago Resendes elevou as dificuldades da sua equipa em procurar inverter o rumo do encontro quando se desentendeu com Marreta, vendo de pronto a cartolina encarnada.
No segundo tempo o Operário subiu no terreno na procura do golo, mas com a manta mais curta destapou-se um pouco, colocando-se mais a jeito das transições rápidas de que o Lusitânia tanto gosta. Desta feita, após uma ameaça flagrante desperdiçada por Crish, depois de uma soberba assistência de Marreta, os verdes chegariam ao segundo, por intermédio do irrequieto Marreta que, descaído pela direita e aguçado por um adversário, encontrou espaço e engenho para visar com êxito as redes de Botelho, na sequência de mais um excecional passe de Amaral.
Numa tarde chuvosa, após muitas oportunidades de golo perdidas em desafios anteriores que custaram pontos, este parecia correr de feição ao velho leão açoriano, já que Marreta, novamente bem solicitado por Queirós, executaria o golo mais bonito do encontro, ao aplicar um chapéu de abas largas a Botelho.
Com transições ofensivas demolidoras, Marreta retribui a gentileza a Amaral e este coloca o Lusitânia no caminho da goleada, repetindo a graça pouco depois ao confirmar mais um chapéu, desta feita de Diogo Picanço, num prélio em que o Lusitânia fez por merecer o resultado e, ao mesmo tempo, acabou por revelar a eficácia que lhe faltou em outras ocasiões, perante um Operário, ainda assim, com atitude positiva.
Arbitragem: regular.
2.ª DIVISÃO - 22.ª JORNADA
Estádio João Paulo II
Árbitro: Sérgio Soares (AF Porto)
Assistentes: Vasco Sousa e Tiago Loureiro
Ao intervalo:
1-0
Lusitânia 5
David Dinis
Ricardo
Miguel Oliveira
Queirós
(Vasco, 62m)
Pomba
(Bebé, 78m)
Marreta
(Diogo Picanço, 69m)
Crish
Amaral
Nuno Lima
Alex (cap.)
Cardoso
SUPLENTES
Rui Santos, Celso, João Silveira e David Castro.
TREINADOR
Francisco Faria.
Operário 0
João Botelho
Nelo
Pedro Tavares
Dani
Forbes
(Paz Ferreira, 78m)
Carlos Mota
Edi
(Nuno Oliveira, 69m)
Tó Miguel
Hélder Arruda
Tiago Resendes (cap.)
Hugo Rego
NÃO UTILIZADO
Vítor Vieira.
TREINADOR
André Branquinho.
Disciplina: cartão amarelo para Dani (38m), Nuno Lima (39m), Cardoso (58m) e Forbes (70m). Vermelho direto para Tiago Resendes (32m).
Marcadores: Amaral (27, 67 e 77m) e Marreta (54 e 60m).

In, DI 04.03.2013

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